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Há importantes lições na derrota, algumas até mais valiosas que aquelas obtidas nas vitórias.

Fazer a leitura correta dos motivos que levam a uma ou a outra distinguem as equipes que lutam por títulos daquelas que ficam pelo meio do caminho.

Passadas duas rodadas da Libertadores e dificuldades latentes de equipes brasileiras e argentinas de venceram e eis que algumas reflexões se fazem necessárias:

  • O nível de competição é superior (e muito) aos estaduais (talvez o paulista seja a exceção), não apenas pela qualidade e experiência, mas também pela proposta de jogo dos times adversários (a disciplina tática portenha é diferente da tupiniquim)
  • É mais importante competir do que dar espetáculo, ainda mais nos jogos iniciais: historicamente a competição continental é vencida pelas equipes que “encorpam” durante o campeonato; raramente as equipes que começam “voando” tem fôlego para chegar ao fim no mesmo ritmo.
  • Concentração do primeiro ao último minuto decidem jogos
  • Nome e peso de camisa decidem jogos; salto alto e empáfia também
  • Ninguém ganha o jogo de antemão (“alguém viu o melhor futebol do Brasil na Arena ontem)?

Colocado isto, o pensamento deve ser jogo a jogo, e engana-se quem acredita em vida fácil hoje.

Primeiro, pela dificuldade quase intrínseca de o Inter ter volúpia e criatividade ofensiva nestas escalações com 3 volantes: são apenas 12 gols em 10 jogos.

Segundo, pelo ferrolho defensivo (retranca) que a equipe peruana deve apresentar, provavelmente povoando o meio de campo e especulando em contra-ataques nas costas de nossos laterais (que Deus ilumine Zeca e Iago)…

Terceiro porque o Inter tem dificuldade recente de se impor mesmo contra equipes frágeis, ainda mais com a escalação que se anuncia de Pottker (o exterminador de ataques) e Patrick, nenhum deles um jogador criativo que possa romper as linhas adversárias e pensar o jogo.

O Alianza Lima fez jogo duro contra o River, tendo levado o gol de empate nos acréscimos do 2º tempo… Então apesar de ser teoricamente o time mais fraco do grupo, a concentração é peça importante na conquista dos 3 pontos que dariam tranquilidade e encaminhariam a classificação.

Um gol colorado deve mudar a cara do jogo, e a escalação ideal ao meu ver seria com  a mudança de algumas peças, sobretudo para dar mais criatividade e inventividade ao time de forma ao time ter mais chances de gol concretas e por consequência os gols necessários para a vitória.

Concentração, respeito, eficiência… A competição é a Libertadores e todo jogo é duro, decisivo!

Todos ao gigante!

PS: Alguém de Caxias do Sul (ou arredores) que vai ao jogo hoje e tem espaço no carro/van/ônibus?

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