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Não, este post não trata de novos jogadores para o Inter, mas nesta semana de caras novas aqui no BV eu sou mais um a se apresentar. Meu nome é Leo Rocha, nasci e resido atualmente em Porto Alegre, mas entre 2003 e 2008 morei nos EUA e também passei alguns meses na Espanha. Faço parte da resistência colorada que atravessou a infância e a adolescência sofrendo por anos a fio com insucessos, mas não sucumbiu às contínuas decepções vermelhas e gozações azuis.

Frequento as arquibancadas do Beira-Rio desde o final da década de 80, quando ainda criança ia com meu pai munido com um valioso radinho de pilha, almofada, bandeira e, de vez em quando, um saco de bergamotas. Um dos primeiros jogos que marcaram a minha vida foi a catastrófica derrota para o Olimpia na Libertadores de 1989, a primeira vez que lembro de chorar por causa do futebol.

Entre outras peripécias, já vi Gre-Nal no Olímpico no meio da torcida do Grêmio (com a camisa do Inter por baixo do moletom), já fui membro da Camisa 12 e já entrei no gramado do Beira-Rio para comemorar título gaúcho. Em 2006, precisei ligar da Espanha para meus pais no meio da madrugada e pedir para eles deixarem o rádio ligado perto do telefone para eu ouvir o final do jogo contra a LDU. Na segunda partida contra o Libertad, eu já tinha voltado para os EUA e acompanhei o jogo pela Comunidade do Inter no Orkut porque estava no trabalho e todos os outros sites estavam bloqueados. Foram duas horas com o dedo no F5.

Ainda sou um novato aqui no blog, faz pouco mais de seis meses que acompanho as discussões e participo quando a correria permite. Infelizmente este último ano acabou representando o pior momento da nossa história, então assunto é o que não falta para debater. Mas uma coisa que aprendi na vida é que toda crise também representa uma oportunidade e, se tivermos pessoas honestas e capazes no comando do clube, podemos aproveitar esta situação para tornar o Inter ainda mais forte.

O longo lastro de fracassos dos anos 80 e 90 ajudou na minha formação de torcedor e, por isso, não sou de me abater por pouco nem de ficar reclamando dos problemas. Afinal, quem já bateu palma para Tonhão, Beto Cruz e Maizena não se assusta com qualquer coisa. No meu espaço aqui, pretendo trazer para o debate questões propositivas visando sempre o melhor para o Inter, seja dentro ou fora de campo, mas claro que mantendo um olhar crítico sobre o que acontece no clube.

Desde já deixo um voto de confiança na nova comissão técnica e no renovado grupo de jogadores. A herança maldita trazida do ano passado é muito pesada e não será superada facilmente. Ficarei na torcida por Zago e espero que ele tenha consciência das dificuldades que o esperam mas, principalmente, que ele compreenda o tamanho do clube em que está trabalhando. Um time de futebol não se faz em poucos jogos, mas especialmente neste ano a pressão será ainda maior e os profissionais que lá estão precisam estar preparados para enfrentar essa tempestade chamada série B.

Um abraço e dá-lhe Inter.

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