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O Inter tem seguido um  padrão nos jogos com o time titular no Beira-Rio. Começa o primeiro tempo lento, sem muita intensidade, com bastante troca de passes na defesa e sem acelerar o jogo pelos lados. Até o momento, nenhum time atacou o Inter no Beira-Rio para vermos se a postura muda.

No segundo tempo, o Inter acelera o jogo, atua com mais intensidade, projeta mais o meio e até a zaga para o campo adversário e resolve o jogo.

Não foi diferente contra o Caxias, em tarde absurdamente quente, quando a torcida suava na sombra da parte coberta do estádio. O primeiro tempo foi até de alguns passes longos e bolas esticadas em ligação direta. Pelo que vi do estádio, nenhuma reclamação do treinador, o que sugere ser orientação do Coudet, e fecha bem com o que tentou em jogos anteriores.

O jogo poderia se resolver logo se o Inter não tivesse um pênalti sonegado na boa jogada de Bruno Henrique, derrubado quando ajustou o corpo para o chute, sem toque na bola do adversário. Mas é o Inter, então tem que ser econômico nos pênaltis.

Hyoran foi o destaque negativo do time. Minha avaliação desse jogador, quando cogitamos trazê-lo, é que se trata de jogador sem sangue; com técnica, boa movimentação e bom chute, mas sem o sangue necessário para ser decisivo, e foi o que mostrou até agora nos jogos. Dou desconto pelo início de temporada, mas precisa de um choque elétrico para tentar jogar no titular, ou estar entre os 15, 16 que Coudet vai utilizar como titulares.

Destaque positivo, mesmo sem ser atacado, para Robert Renan, o que me deixa bem preocupado, pois não acho que poderemos segurar até o final do ano.

No segundo tempo, já com Lucca, o time acelerou, encurralou o Caxias, que já estava atrás desde o início, mas o segundo tempo todo foi jogado do final do círculo central até o gol do Caxias, eram 21 jogadores nesse espaço.

O ferrolho bem montado só foi desmontado com talento, Wanderson entra a dribles e Lucca faz uma pintura de gol. Antes, em erro da defesa, Enner errou gol feito.

Depois, mesmo sem o Caxias tentar atacar, em um avanço esporádico, Lucca aproveita a sobra de dividida e fez outro gol de qualidade, dando números finais à partida aos 20 do segundo tempo.

Isso proporcionou o ingresso do novo Rincon, Gustavo Prado, de quem nunca tinha ouvido falar, e de atuação burocrática mas segura.

Transição da base para profissional é isso, com os titulares, aproveitando jogos em casa e com placar definido, espero que continue.

Lucca aproveitou a chance que teve, e que L A e PH e outros, desperdiçaram, até o momento. Não fossem os erros de L A, PH e Hyoran, todos na frente do gol, sem marcação e só com o goleiro entre o gol e eles, seríamos líderes com folga. Enner também errou gols, mas nas partidas em que ganhamos, e esse é o diferencial de ser decisivo, e os três citados não foram.

Sim, Mercado errou contra o Guarany.

Creio que Coudet está usando o Gauchão para o que sempre pedimos, testes, seja de jogadores, seja de modelos de jogo. Repito, jogamos só com cruzamentos e bolas longas no primeiro tempo contra o Guarany, e não lembro de o Coudet ter reclamado.

O momento de teste é agora, definir quem pode ser aproveitado, quem está liberado para procurar clube, e contratações mesmo para compor o grupo. Parece que há um planejamento neste sentido, inclusive com a inserção dos guris com os titulares, e esperamos que siga assim.

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