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Três comentários sobre a excursão do Inter:

Voltarmos com 3 de 6 pontos nesta sequência fora é muito bom. Digamos que o mais otimista teria previsto dois empates, ou seja, 2 pontos. Fizemos melhor que isso e já jogamos em dois dos três campos sintéticos deste campeonato (escapamos do campo do Palmeiras – obrigado Jonas Brothers). Só falta pegarmos o Botafogo agora para eliminarmos este problema tenebroso.

Ainda sobre o campo sintético, este tipo de piso precisa ser proibido o quanto antes. O CAHP é um time que só é competitivo por causa do gramado. Num campo normal, lutariam para não cair. Dominamos o jogo na casa deles. Vejam o gol que fizeram contra o Inter. Se é num campo normal, aquela bola não volta com aquela velocidade no pé do uruguaio, e ele não acerta um chute na gaveta de fora da área. É outro esporte. Sem contar que é um matadouro de jogadores.

Não é que perder para o CAHP seja normal, mas todos sabemos que aquele campo é uma armadilha. E num campeonato de pontos corridos, é óbvio que não venceremos todos os jogos. A vitória contra o Palmeiras foi de três pontos “extra” na luta pelo título, porque dificilmente contaríamos com eles em projeções. Na minha opinião, para se cacifar ao título, o Internacional precisa de uma matemática contra adversários, e não baseada em rodadas: precisa vencer pelo menos 10 times, ou seja, fazer 60 pontos. Daí as outras, vá lá, cinco vitórias necessárias, pode ser de “chumbo trocado” contra outros times grandes e difíceis, campos de material plástico etc. Alinho este entendimento com a projeção de que o clube campeão pode perder no máximo de 6-8 jogos, ou seja, uma derrota a cada “round” de seis jogos. Neste primeiro “round”, temos total condição de fazermos estes números, contra AGO, Cruzeiro e Juventude.

Nosso time está mantendo o padrão de jogo e isso é bom. Apesar da “luz amarela” que eu havia indicado algumas semanas atrás na coluna, a confiança parece estar voltando – mesmo eu ainda não concordando com a comunicação institucional do clube. Se não fossem os gols perdidos pelo Borré, provavelmente estaríamos muito mais empolgados. Agora o negócio é fazermos um bom jogo no Equador, com o time que for possível, e confirmarmos o otimismo contra o AGO. Todos no Beira domingo. Vamos ganhar e embalar!

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