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Este ano já estivemos perto, mas não conseguimos; em alguns momentos, era certo que aconteceria, mas não veio.

Falo da famigerada terceira vitória consecutiva, aquela que faz subir na tabela em qualquer série que esteja, que oferece uma certa tranquilidade e o mais importante, a confiança de que é possível vencer adversários.

Já passamos por várias desculpas, que, aos poucos, vão se derretendo no calor do inverno gaúcho. Nunca correram tanto como contra o Oeste, nunca os passes verticais foram tão certeiros como contra o Goiás, e temos um esquema repetido mesmo com a troca de jogadores.

Dourado voltou a liderar os desarmes, o meia de ocasião, seja D’Ale, seja Camilo, se ofereceram para saída de bola. Klaus continua rebatendo qualquer coisa redonda que apareça perto da área, mesmo quando desnecessário, Potker obteve sua primeira vitória pessoal no mano-a-mano contra zagueiro. As coisas parecem se ajeitar.

Temos um 12º jogador, que defende quando necessário e aparece na frente com passes precisos; sempre confiei no Gutierrez e sua qualidade ficou evidente nos minutos contra o Goiás.

Não sei se Damião é a solução, mas o esquema se ajustou mais com essa formação do que com Nico. Aliás, Nico tem lugar nesse time, pois sua qualidade e velocidade seriam bem úteis, e um time precisa de uns 15 titulares; vai apenas de o Guto saber lidar com a situação, que não parece ser seu forte.

Claro, algumas coisas continuam iguais, como a insistência com Diego aberto pela esquerda, onde jamais fez algo de bom, e a ausência de aposta em Bruno Gomes, Joanderson e outros da base, com preferência para Carlos, por exemplo.

Mas até Winck fez uma partida sem falhas defensivas.

Agora o desafio é contra o Guarani, que começou muito bem, mas vem de resultados que o tiraram do G4 nas últimas rodadas. Nunca vi o Guarani jogar esse ano, senão alguns poucos minutos, e parece que Fumagalli segue como referência no time.

Nos últimos comentários no BV, disse que nosso problema não é falta de qualidade, mas falta de vontade, e essa vontade de vencer esteve presente nos últimos jogos no Beira-Rio, mas ausente contra o Vila Nova.

A dúvida fica por conta das outras ocasiões em que estivemos perto da terceira, mas, por diversas razões diferentes em momento diferentes, a vitória não veio, nem o desempenho.

Pouco me importa a escalação, se Camilo e D’Ale jogarão juntos, se Nico revezará com Potker ou Damião, no momento, a terceira é que vai contar e dar um pouco de tranquilidade para estabilizar o time, e, quem sabe, ousar um pouco.

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