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Normalmente nessa fase de especulações, grandes nomes são citados, mas a realidade das contratações é bem diferente. Nossos últimos atacantes contratados foram Ariel, J. Gomez e Trellez, sendo Guerrero o ponto fora da curva.

Certo que trouxemos o goleador do campeonato do ano anterior, mas Pottker nunca obteve os resultados que tinha na Ponte. Nico levou dois anos para acordar, mas voltou a ter baixo rendimento em seguida.

Por isso fico pouco empolgado quando anunciam sondagens por Nacho Fernandez, Aranguiz e outros jogadores que cairiam com uma luva no time a ser montado por Coudet, mas acredito mais na renovação de D’Ale e permanência de Patrick do que boas notícias. Já sonhamos com Sampaoli e fechamos com Argel.

Por enquanto, sigo confiando no Coudet, tendo como modelo o que aconteceu com Sampaoli.

Basta ver no time do Santos quem o ilustre leitor gostaria de ter no time do Inter, e, se algum nome surgir, peço que o coloque em um ranking com outros jogadores da mesma posição de 10 times da série A. Minha aposta é que nenhum jogador do Santos seria primeira opção de qualquer colorado ou palpiteiro de futebol, arriscando que não haveria um mesmo entre comentaristas profissionais.

Sim, o Santos foi vice-campeão, goleou o Fla no último jogo, fez um excelente jogo contra o Fla no primeiro turno, e não tem nenhum jogador cobiçado no seu elenco, exceto um zagueiro que tem frequentado o noticiário esportivo.

Sasha é goleador no Santos, Soteldo, um baixote que não impressionava ninguém, virou essencial, e Sanchez tem o peso da idade. O Santos tem bons laterais, não são excepcionais, são regulares com bom futebol. Tem um meio campo que ninguém vai lembrar os nomes ou de onde vieram, e provavelmente para onde irão.

O Santos é exatamente o que um treinador representa para o time, e nesse modelo residem todas minhas esperanças em Coudet.

Acredito que não teremos contratações bombásticas, talvez Musto, para resolver nosso problema de primeiro volante, queimando nossa vaga de estrangeiro, e não acredito que vamos além. Talvez percamos algumas peças, como Edenilson, que não mostrou muita vontade de jogar no segundo semestre, seja lá quais seus motivos.

E talvez seja esse o caminho, pararmos de pensar que um jogador irá acertar o time e transformar todo o resto em craques, e começarmos a imaginar um time com engrenagens que façam o básico, bem feito, mas o básico, com algum rompante técnico que a confiança poderá fazer aparecer.

Há muito tempo que esperamos um jogador resolver tudo, seja D’Alessandro, seja Guerrero, seja Pottker, já imaginamos que Andrigo e Valdívia, junto com Sasha, recolocariam o Inter em seu lugar, mas lembro pouco de pensarmos isso em relação a um treinador, talvez pelos nomes trazidos, que não vou citar para não estragar a leitura.

Neste tempo de especulações, creio que vale especular a capacidade de Coudet fazer muito com o pouco que poderá lhe ser oferecido, ou pelo menos com o pouco que pensamos ter e que pode ter sido muito mal gerido pelos que habitaram a casamata nesse período.

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