DOIS TEMPOS
Foi um jogo em que nenhum dos times soube aproveitar seu melhor momento no jogo, e o empate terminou sendo um bom resultado para o Inter.
O jogo começou praticamente 1×0 para eles, em falha de passe, se não me engano, de Gabriel, pegando a defesa toda saindo, e Yuri Alberto ficou na melhor posição possível para chutar, na entrada da área, sem marcação.
O Inter tomou conta da partida depois do gol, dominou o meio, e abusava das jogadas pela esquerda, mas conseguiu seu gol em chute desviado. Na melhor jogada da noite, o zagueiro salvou com o peito quase sobre a linha; e o Inter não conseguiu ampliar o marcador mesmo dominando o jogo.
No segundo tempo o Corinthians foi melhor, jogando pelos lados e fazendo uma boa distribuição pelo meio, deixou o Inter um pouco encurralado, com pouca opção para sair jogando e controlar o jogo.
O gol veio de pênalti, daqueles em que ninguém sabe se aplica ou não a regra, ou se a regra é aplicável à situação. Na minha opinião de leigo, se há desvio bem perto, não marca o pênalti; e foi a interpretação usada no jogo entre Flamengo e Corinthians pela Copa do Brasil, quando a bola bate no braço aberto de um defensor do Corinthians, logo depois de desviar na disputa de cabeceio na área.
A falta de critério da arbitragem brasileira é escancarada, e nem vou falar do pisão no tornozelo de Valência.
O Corinthians desempatou e buscou a vitória, pois a situação se complica no andar das rodadas, e não conseguiu muito por conta das defesas de Rochet. Roger buscou a vitória também, e abriu o jogo sabendo dos riscos que corria.
O empate veio em boa hora, em gol de letra de quem há duas semanas atrás se sentenciava não ter condições de jogar no Inter, porque tinha errado um gol.
E foi um belo gol, calando o estádio e mantendo a escrita de Yuri Alberto não ganhar do Inter.
Por mais que não tenha sido um jogo de afirmação, embora Alan Patrick tenha jogado adiantado novamente, foi um jogo em que buscamos o empate duas vezes, em local muito difícil de ganhar do mandante, por pior que esteja.
Na verdade, o Corinthians se reforçou bem na janela, e as peças começam a se ajeitar, de modo que, independentemente de o gol ter saído nos acréscimos, foi um resultado que espelhou melhor as duas fases da partida.
Gostei mais do zagueiro novo, mas ainda falhamos muito no posicionamento. Na bola no poste de Yuri Alberto, Vitão até orienta Sampaio e Bernabei, mas nenhum marca o jogador que entrava pelo meio da área, e no gol anulado de Yuri Alberto, a zaga estava marcando ninguém. É preciso ajustar essa marcação.