4.6
(9)

Notaram, e basta ler um punhado de comentários do post anterior, ou qualquer outro recente ou não, por aqui, que todos sabem a verdade absoluta para fazer do Internacional um time e clube melhor? Todos, sem exceção! Os mesmos (inclusive eu), todavia, desconhecem os meandros do clube e algumas realidades que talvez façam com que decisões impopulares, muitas vezes, sejam tomadas muito mais por necessidade do que por convicção.

É, resolvi ver o copo meio cheio hoje. Talvez só hoje, mas, vez ou outra, tenho de saber que reclamar demais (ou somente reclamar) também não está fazendo do Internacional um time mais competitivo e um Clube melhor.

Apontar que o técnico certo é esse ou aquele e que todo o resto não presta é a coisa mais fácil que tem. É tipo eu tomar o tempo de vocês por aqui: bastou atender o chamado do Boss, oferecer-me para tal e aceitar um número reduzido de regras e…eia(!): cá estou eu muitas vezes c…… tese toda quinta-feira. Difícil é ter a caneta e ter que escolher sabendo que não se pode errar. Acreditem, nessa hora a caneta é sim mais pesada que uma pá. Óbvio que não estou defendendo as ações da direção que chamei de amorfa no post passado. Segue amorfa, aliás. Só não consigo (tampouco quero) pensar que tudo que não vem sendo feito no tempo que eu penso como razoável para tal se reveste de má fé. Somos todos Colorados e a quem interessa que o Inter vá mal?

A quem esteja longe do poder e pense em recuperá-lo, talvez. Daí se entende, por exemplo, certas manifestações de certas pessoas em redes sociais que, no frigir dos ovos, não são pelo Internacional, mas pelo poder a ser retomado por (e para) terceiros. Cabe-nos, portanto, coibir e não propagar o caos. Falta-nos união, torcida Colorada. Leiam os comentários do último post. Só por aí, 2022 já se apresenta como o apocalipse colorado.

Apocalipse! Qual a graça de sofrer tanto assim por antecipação? Ahhh, que a história já é conhecida… Entendo. Mas quem achava em 2005, ao seu final, que 2006 seria o maior ano da história recente do Internacional? Tenhamos um pouco de paciência e fé. Vez ou outra ajuda, acreditem. Mesmo se tratando de Internacional.

Durou pouco ou quase nada minhas férias de Internacional? Ok! “O vício é que nem sarnoso, nunca para, nem se ajeita”. Prefiro, todavia, pensar que apenas suspendi meu descanso da mente por um breve período. Sabem o motivo? Pois, chovendo ou fazendo sol, com neve ou geada; com vendaval ou brisa mansa, seguirei Colorado. Todos nós aqui seguiremos. Então, do que adianta a desunião? Aliás, pelo que percebo por aqui a união até tem se encontrado: para pensar no pior e criticar algo que não aconteceu e nem acontecerá. E afirmo pois tem sido assim há muito tempo: a história inventada quase nunca vira história realizada.

Como Colorados temos 3 opções: omitimo-nos; corrompemo-nos; ou vamos pra guerra.

Depois de muito pensar, decidi ir pra guerra junto com o Internacional. Não poderia pensar ou agir de forma diferente. Unimo-nos uns aos outros como o Colorado nos uniu. Unidos pelo Inter pois é somente nós o que lhe resta.

Acaso eu cumpra a promessa e não apareça mesmo semana que vem e na próxima, boas festas a todos!

 

PS.: Diego Aguirre, oficialmente, não é mais técnico do Internacional. Por estar, hoje, otimista, digo que seu trabalho foi mediano. Mas digo também que EU AVISEI, aqui no BV, antes mesmo da sua contratação, que as perspectivas em torno do seu trabalho eram mais sonho que realidade.

How useful was this post?

Click on a star to rate it!

As you found this post useful...

Follow us on social media!