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A tendência, como li em algum comentário por aqui, é que o mercado da bola pare nessa temporada ou fique muito próximo disso. Todos os clubes, inclusive os mais ricos, tendem a perder faturamento, afinal, muito vem da exposição das marcas, o que não está acontecendo neste momento, por motivos óbvios e eu vou evitar falar deles de hoje em diante, por aqui.

Nosso diretor executivo de futebol já disse que é momento para o Sport Club Internacional sobreviver e não sair contratando quem quer que seja. Mas a verdade é que a camisa 11 está vaga e ela cairia como uma luva em Franco Cervi, cujo nome segue sendo especulado apesar de todos os ‘poréns’ que envolvem esse negócio; quer a nossa clara falta de recursos ou mesmo o seu salário em euros que convertidos estaria na casa dos seis dígitos ou ainda, e principalmente, que vem sendo titular no Benfica. Ou seja, um empréstimo seria improvável.

Só que, como falei, a camisa 11 está vaga e ela cairia como uma luva no argentino Franco Cervi. Verdade seja dita! No tocante ao Campaz, acompanho o Nobre Relator Regis Martins em seu último voto, digo, post (hahaha).

No campo das projeções, ainda, a partir do que já bem trouxe o Regis, considerando que o Campeonato Brasileiro não deve começar antes de agosto, pois to achando que vão tentar terminar o gauchão antes, ouso complementar que, eis uma oportunidade quase única de, enfim, amoldar o nosso calendário ao europeu. Ora, convenhamos, só o gauchão mesmo tem chance de terminar ainda neste ano. Talvez a Libertadores também desse, se fosse disputada em todos os meios de semana de agosto (eu to falando de agosto em projeção e suposição, importante frisar) em diante, mas a verdade é que as fronteiras não serão abertas em 2020, sejamos honestos. Depois, qual time vai querer entrar no Equador tão cedo, em lá estando personificado o caos que beira a barbárie? Acho que a Libertadores deste ano pode voltar só ano que vem, em suma.

A questão disposta, então, poderia ser resolvida da seguinte forma:

Transforma-se o Campeonato Brasileiro em edição 2020/2021 (e assim sucessivamente), disputando a metade ainda neste ano corrente e a outra metade já no seguinte. Por razões de clima, teríamos de parar em parte do verão, algo entre 20 de dezembro e 20 de janeiro, tendo de adequar a partir daí todas as competições. Poderíamos tranquilamente seguir disputando a Libertadores nos moldes como estão, bem como a Copa do Brasil, intercalando com o Brasileiro. O problema está justamente em encaixar o Campeonato Gaúcho, nessa história. O ideal seria não haver mais a participação dos times principais dos grandes clubes, mas quem abriria mão da grana que entra hoje em dia?

Enfim, penso que o momento é o ideal para que os clubes discutam a evolução do futebol brasileiro. A adequação do calendário é o mínimo, já que o nosso futebol tem nadado contra a maré da lógica há bastante tempo. Mas, obviamente, sei que há muito de utopia no que estou propondo, é bem verdade.

Mas sonhar não custa nada, não é mesmo?

Já quanto às projeções de time para quando tudo voltar, trato do assunto na próxima semana. Sobreviver é preciso!

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