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Com absoluta certeza, nosso treinador é um mero fantoche, embora tenha dúvidas sobre quem comanda as cordinhas. Fantoche não é o bonequinho do ventríloquo, pois quando Zé fala, não se escreve. Mas a escalação não mente, e não é ele quem toma as decisões, talvez as substituições.

Isso levou o Inter a jogar contra o Botafogo de maneira igual a quando jogou contra o Galo, apenas com Guerrero no lugar de Sobis. O time perde um pouco de mobilidade, mas Guerrero exige muito mais marcação que Sobis.

Aí, até acomodar as melancias, a sorte ajudou a não sairmos com placar adverso, que significaria no máximo um empate, ante a impotência para reverter resultados, e o frequente nervosismo que toma conta de todo o time quando leva gol.

Depois do susto, O Inter dominou as ações e controlou o jogo diante de um fraquíssimo Botafogo, que levou um gol na posição em que tem o melhor jogador. Até que algumas individualidades aparecem, mas o Fogão carece de um time, de um conjunto.

Não muito diferente do Inter, que sobrevive da repetição de times inoperantes, com jogadores que só fazem número em campo, incapazes de concluir ou oferecer alternativas de ataque. Zé sobreviveu de deslocamentos de Parede (impedimento mal marcado, a meu ver, mas que resultaria em nada) e Neilton, este jogando muito melhor quando livre de um dos lados do campo, mas nossos treinadores não veem isso, ou melhor, os fantoches sequer opinam.

O tripé conseguiu não ser defensivo nem ofensivo, se limitando aos passes laterais e a uma ou outra bola mais ousada.

A coisa mudou com a substituição de Patrick, um jogador que cada vez é mais facilmente desarmado, e desarma qualquer tentativa de pressão do time. É puramente um jogador físico, sem nenhum outro recurso, e ainda cansa logo.

Nonato entrou e voltou a ser o dínamo do time sem D’Alessandro, se movimentando e tentando criar alternativas. A companhia, definitivamente, não tem ajudado, mas ele tenta. Nico entrou mas saiu quem alimentava o ataque, e o time piorou. Zé deve ter baixado muito seu valor de mercado. Sarrafiore não jogou, pelo jeito não é “trabalhador” como Parede.

Começo a repensar Guerrero. Sua falta de interesse foi clara durante o jogo, desprezando jogadas que bastariam um toque para o gol, mas não havia a presença do atacante em direção à bola. Sei que fez os últimos gols do Inter, mas avalio muito o que um jogador não faz, e procuro imaginar outro no lugar. Não pareceu cansado, mas um pouco alienado do jogo. Teve muita sorte no gol, na falha do Gatito.

Parece óbvio que a reformulação do elenco terá de ser maior que o imaginado antes da copa do Brasil, a começar pelos goleiros. Precisamos de um lateral esquerdo titular com sobras, e de um meio eficiente. Quando falo em reformulação, incluo a utilização de reservas e base. Acho que poucos titulares merecem ficar.

O mercado deve ajudar, a falência de modelos de jogo como Palmeiras, Coritthians, São Paulo e até Galo e Cruzeiro, deve oferecer muita coisa no mercado, e muita oferta por jogadores do Inter. Rodrigo Caetano já deve ter muito trabalho.

A vaga direta da Libertadores só depende do Inter, e isso nunca tem funcionado direito. O São Paulo é oscilante, com bons jogadores, mas sem time também, e a individualidade deve prevalecer. Enfim, ainda disputamos alguma coisa, mas é evidente a melancolia no ar da torcida, já que o time não fez o que deveria ter feito em casa.

A foto é para homenagear as meninas, campeãs sobre nosso maior rival, mostrando que é possível fazer quatro gols em uma partida!

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