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…ou os três Michael:

 

Phelps, Jordan e Jackson.

 

Muito provavelmente seja a primeira vez que alguém diga uma coisa dessas, especialmente juntando no mesmo causo três ícones e, mais raro ainda, os três personagens em questão: Michael Phelps, Michael Jordan e Michael Jackson. Contudo, não necessariamente nessa ordem, foram os três Michaels que me fizeram um corredor melhor. Parece mentira, mas, cada um em sua especialidade, contribuiu para que eu tivesse uma performance melhor quando corro.

O rei do Pop com Billie Jean e Smoth Criminal me fez aprender a tirar peso do quadril e isso, além de me deixar mais rápido, evitou muitas lesões. Gosto muito de Rock e especialmente rock pesado, mas ouço de tudo. De Beethoven a Sepultura; De Metallica a… Michael Jackson.

The Moon Walk

Eu tinha sete anos quando o foi lançado o disco Bad. Alguma matéria no Globo Repórter (dado que a RGT detinha quase 100% da audiência na época) deve ter me motivado a gastar meus pares de meia pelo parque da casa. Da mesma forma que Billie Jean explica porque eu achava meia branca e calça preta legal… para ir trabalhar.

Um pouco depois veio a lenda: Air Jordan! Michael Jordan dispensa apresentações. Ele fazia coisas mágicas com tamanha facilidade que parecia ser fácil. Foi quem me motivou a trabalhar para que conseguisse superar meus limites e cada dia tivesse um melhor condicionamento físico. Afinal eu queria ser um Top Gun. Mas ases não podem ter astigmatismo. Nisso, segui por outros caminhos mas sem deixar de lado o cuidado com a parte física.

Michael Jordan – mais que atleta, um herói

Contudo, mesmo com meu cuidado na parte física eu tinha um calcanhar de Aquiles. Com mais de 20 anos de idade eu não sabia nadar direito. Eu dominava três estilos: borda, onde o pé alcança e cachorro bêbado. Eu já admirava outro nadador chamado Mark Spitz. Ele venceu sete provas na olimpíada de Munique (1972) e eu imaginava que ninguém mais conseguiria bater esse recorde. Até aparecer o menino Phelps e arrancar oito medalhas das mãos dos chineses. Um amigo meu brincava que não era possível, devia ter um chinesinho debaixo da água esperando o Phelps chegar perto da borda pra bater o botão que diria que foi ele, Phelps, quem ganhou.

Phelps: mais medalhas sozinho do que muito país na história dos jogos olímpicos

Fiquei tão alucinado com isso na época que me motivou a aprender o estilo borboleta – a especialidade do Phelps – e, anos depois, descobri que ele ajuda muito no fôlego para corrida.
Assim, foram meus três personal trainers na corrida que fizeram com que eu tivesse mais saúde e queimasse os “granitos” que insistem em se acumular na cintura.

Agora, quando a poeira da pandemia baixar, espero tirar meus treinadores da aposentadoria e retomar as ruas ao som da trilha mais eclética que eu conheço, minha trilha de corridas.

E o INTER? Bom, espero que volte logo. A gente sente falta até xingar o Patrick.

Será que no time temos alguém capaz de inspirar boas coisas na gente e não só momentos de raiva?

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