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Depois da overdose de futebol que a Copa do Mundo causou (para o drogadito sempre há um culpado) volto à realidade do charmoso futebol gaúcho e nele e dele, do estimável Internacional. Sei que agora está rolando o campeonato brasileiro mas para mim isso não diz nada pois meu país é o RGS e por isso, só tenho olhos para esse rincão.

Durante a crise causada pela overdose, nas longas noites e profundas madrugadas, fiz um balanço do que pensava e escrevia e conclui que deveria mudar pois, tudo estava muito amargo e chega de amargura pela amargura. Prometi-me: na segunda feira começo uma nova fase, a do Airton Paz e Amor.

Como promessa é dívida (ou dúvida? agora não sei!) tenho que cumprir o trato assumido comigo e começar na segunda feira a nova fase. Como hoje é sábado ainda tecnicamente estaria na etapa amarga, mas resolvi ser adulto assumido e adiantar por alguns dias a nova face exposta ao mundo inteiro que me lê (sonhar não custa nada!).

Diante disso declaro em caixa baixa que não vi a 1ª partida do Inter mas assisti a 2ª, contra o Ceará. Pelo fuso horário – estou 5 horas na frente – o jogo para mim começou à 1 da manhã e tentei dormir lá pelas 3. Não consegui pregar o olho (que imagem horrível de um olho pregado!) apavorado pelo que vi sendo cometido em campo e mais ainda, não terminou mesmo, pelo indivíduo que diz quem entra ou quem sai, que tira um atacante para por mais um quebrador de bola para segurar o placar, em casa, contra o temível Ceará.

Pensei com os meus botões: entra ano sai ano, entra campeonato sai campeonato, entra 2ª divisão sai 2ª divisão, não muda nada. Com isso em mente e pela promessa de alterar meu comportamento, um dilema estava plantado: o que fazer ou melhor, como ser/estar? Quero ser amável mas como sê-lo?

Como não há mal que sempre dure e todos temos uma fada madrinha ou anjo bom que nos acompanha (isso já é um prenúncio de como será meu comportamento doravante), me caiu nos olhos notícia de como a derrota diante do aguerrido América das Minas Gerais foi recebido nas hostes coloradas.

Com ela e por ela o espírito da tranquilidade voltou a reinar sobre meus ombros e a paz d´alma retornou, abalada que estava pela derrota. Fiquei tri-feliz e ultra-animado e, bem capaz que não iria compartilhar com vocês o que li e reli. Eis aí:

“A invencibilidade de dez jogos do Internacional no Campeonato Brasileiro chegou ao fim, mas todos no clube adotaram um discurso de tranquilidade após a derrota por 2 a 1 para o América Mineiro, quinta-feira, no Independência, pela 15ª rodada. Para o técnico Odair Hellmann, o mais importante será o time ser regular na competição, para se manter nas primeiras posições.

“Mesmo com dez jogos sem perder, não falávamos que estava tudo certo. Perdemos após quase três meses de invencibilidade e temos que retomar essa regularidade”, afirmou o treinador, após ver o Inter desperdiçar a chance de igualar o seu recorde de invencibilidade na era dos pontos corridos no Brasileirão, que era de 11 jogos e havia sido alcançada em 2005.

Mesmo assim, o discurso contemporizador também foi adotado pela diretoria do Inter. “Que sirva de aprendizado. A gente sabia que ia perder em algum momento. Vamos buscar a retomada no Beira-Rio”, afirmou o vice-presidente de futebol Roberto Melo”.

Agora sou eu de novo: Pronto! Com isso está tudo dito pois como eles que são eles não se abalam, porque eu haveria de?

Então tá.

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