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Que os dias nos tragam melhores ventos
Que os dias nos tragam melhores ventos. Por hoje: Cuide-se!

 

Se você esperava algum comentário sobre música, parabéns: caíste num título clickbait. Rá!

 

Agora vamos ao que interessa:

 

“Shallow word” and “Deep Work” são conceitos presentes num dos livros de Cal Newport, traduzido como “Trabalho Focado: como ter sucesso em um mundo distraído” (do Original, “Deep Work: Rules for Focused Success in a Distracted World”).

Outro livro interessante do Autor é “Minimalismo Digital”. Mas, calma, não quero transformar o BV num clube de leitura… ainda. Apesar de achar uma ideia bem interessante, avalizado pelo meu histórico de matar alguns dias de aula para ficar lendo e pesquisando sobre o que eu queria nas bibliotecas e museus da cidade.

Nesse ponto resgato uma das frases clássicas do patrono do BV. Segundo Louis, se os jogadores não tiverem foco e vontade nunca teremos uma equipe vencedora de verdade, por melhor que eles sejam como atleta. Que ele traduz em vontade de vencer. Isso é Fato.

Aqui cabe explicar melhor os conceitos de “Shallow work” e “Deep Work”.

Shallow Work são trabalhos que podem ser executados com baixa atenção, num estado de distração, como, por exemplo: acompanhar notícias, montar um Big Mac, ver fotos interessantes, lavar o carro… são trabalhos facilmente replicáveis, ou seja, que podem ser feitos facilmente por outra pessoa e, por conta disso, tem baixo valor agregado… ou seja: as pessoas ganham pouco pra fazer.

Já “Deep Work”, ou trabalho focado, são atividades que precisam ser executadas com máxima atenção e concentração, que exigem um elevado esforço mental e são bem executados por grandes especialistas, atividades tipo: escrever o código de um programa, fazer uma monografia ou escrever um livro, por exemplo.

Foco, meu filho!

Ninguém é idiota a ponto de não saber que QUALQUER atividade feita com o máximo de foco e atenção acaba sendo melhor feito.

Nisso, me pego pensando: como fazer um bando de marmanjo mimado e remunerado a peso de ouro pra jogar futebol fazer isso com foco, máxima e vontade de vencer… a ponto de nos entregar um produto de entretenimento de alto nível e serem inspiradores. O que precisa ser feito para que parem de pensar DURANTE o jogo em sua agenda de contatos, na nova tattoo ou no possível contrato de trabalho e foquem em ser a melhor versão deles mesmos?

Eu sei a resposta! Mas não vou perder meu tempo nisso porque: primeiro, não vão ler; segundo, os principais interessados são os que menos tem interesse e; terceiro, não vou ser remunerado pra isso.

Vou me limitar a demonstrar como isso pode ser resolvido na nossa vida, isso sim que é uma coisa útil. Uma vez que quanto melhor formos como profissionais, melhor andará nossa vida financeira e o resto vem a reboque.

A motivação, que é quem traz o nosso foco pode ser resumida a uma equação apresentada pelo psicólogo Phd Piers Steel:

Acalme-se, não vai ser clube de matemática também. É apenas a forma mais simples de resumir que a motivação será maior quanto menor forem as nossas interrupções no trabalho (distrações) e quanto mais próximo estiver a entrega do resultado. Assim como a mesma Motivação depende da confiança de que podemos entregar o desafio proposto. Ou seja, quanto mais valor (propósito, fundamentos, sentido…) enxergamos no que vamos fazer mais poder tem nossa motivação.

Exemplo clássico: Taça Libertadores versus Campeonato Brasileiro por pontos corridos…

O que é mais fácil manter o time focado? Disputar a Libertadores ou participar do campeonato Brasileiro por pontos corridos? Qual deles a chance de conquista é maior? Qual deles traz mais reconhecimento? Qual deles é mais fácil a escolha para priorizar um jogo e qual tem menor tempo para entrega?

Lucha, gana y lucha de nuevo

Libertadores! Essa foi fácil! Podemos alegar que ela tem menos interferência externa, o prêmio em dinheiro é alto, traz mais visibilidade para times europeus, são menos jogos… e por aí vai!

Imagina como fica a cabeça de cada um dos jogadores nesses momentos. Ainda mais para aqueles que tem de conviver com falcatruas dentro do próprio clube, como já aconteceu no passado para diversos times mundo afora. Falcatruas incluo desde roubo propriamente dito (financeiro e arbitragem), atraso de salários, má gestão, incompetência… a até mesmo escolhas no mínimo estranhas na escalação.

É complicado lidar com tantos fatores que fogem ao controle do próprio jogador e sempre entregar o máximo a cada jogo. É preciso ter uma mentalidade muito forte e nada frágil, também é preciso ser imune a influências.

Ou seja, muito difícil ter alguém com esse perfil! Não só no futebol, mas em qualquer lugar. Assim, Antes de se sentir com moral pra criticar, desativa as notificações do teu celular e faz a porra do teu trabalho bem feito. Perca menos tempo com bobagens e empregue mais partes do seu tempo para gerar resultados a si mesmo. Pare de ser massa de manobra de dirigente! Daí podemos todos juntos mandar, com poder em mãos, qualquer bunda mole que aparecer tomar jeito na vida (e no cú também).

Por fim, lembrando o título e para quem diz que “o português não é uma língua melódica”…

https://www.youtube.com/watch?v=88B_50nnTPA

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