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Jogamos só o suficiente, quase nem isso, em uma estreia atípica, sem público, depois de 14 dias de trabalhos.

Foi perfeitamente possível ver alguns jogadores desembocados, errando os espaços do campo, e errando passes mais simples.

De qualquer forma, como Gauchão ainda é pré-temporada, o time jogou em ritmo de treino o primeiro tempo, correndo alguns riscos, e passou a pressionar mais no segundo, jogando mais avançado, fez o placar e retomou o modo treino.

O esquema é o mesmo, 4132, com o mesmo tipo de movimentação que vimos no ano passado, mas, ainda, de forma mais lenta e com pouca objetividade, preservando a posse da bola.

O Inter ia e voltava na primeira tentativa em que o Avenida fechava as linhas, não tentava um passe mais ousado, nem mesmo uma movimentação mais rápida.

Aliás, nesses jogos contra times bem retrancados é que vemos a falta que Alan Patrick faz, já que é um dos poucos que consegue quebrar a marcação com um drible.

Chance mesmo, uma, desperdiçada por Enner ao tentar driblar, quando o toque para Alario seria a melhor opção. Não critico, atacante tem que querer o gol; Luis Adriano, por exemplo, não chutou.

No primeiro tempo a questão do entrosamento também falou alto. Hyoran não se entendeu com Bustos como Maurício fazia, e Wanderson sentiu falta do Alan Patrick para trocar passes pelo lado, e Enner não se entendeu com Alario.

Depois de um modorrento primeiro tempo,  voltamos mais acesos para a segunda etapa, e Coudet fez pequenas modificações no posicionamento, fazendo o time pressionar mais até alcançar o gol. Tanto Hyoran com o Wanderson passaram a frequentar mais a área adversária, e o gol saiu com o lateral apoiando.

Claro que correu riscos, mas o Avenida não oferecia perigo, senão em um lance no primeiro tempo, com conclusão errada, ou na falha do azarado Ivan na saída de bola aérea. O time mais adiantado e com mais  gente na área chegou mais perto do gol até marcar na assistência do Ener para Wanderson marcar, depois do cruzamento do Renê.

Depois do gol retomamos o jogo sem velocidade e movimentação do primeiro tempo, até o final do jogo.

Gostei do Robert Renan, mesmo com a falha salva por Anthoni, e jogamos com dois zagueiros com saída vertical. Não vi muita coisa em Bruno Henrique e Hyoran, até pela falta de entrosamento, e Alario foi o mais desembocado do time.

Para uma estreia com poucos dias de trabalho, foi o suficiente, nada mais, ressaltando que a parte tática foi obedecida e Coudet soube mudar o jogo quando precisou. A lentidão e pouca intensidade do time prejudicam qualquer atuação, mas não é característica para se exigir neste período.

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