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Durante a semana fiz uma provocação em um comentário: sem Sasha, com um jogador a menos (sem redundância), o Inter criou 5 chances claras de gol contra o Brasil, em 35 minutos.

O bom e velho Elias,  chimango de quatro costados, corretamente apontou que o Brasil se aventurou no ataque, abriu espaços, deixou o Inter jogar.

Mas a questão é outra. Com um jogador a menos, e sem Sasha, o Inter se defendeu bem, não sofreu perigo com o ataque adversário. Houve chutes de fora e bolas alçadas na área, mas não corremos riscos com chances claras de gol do Brasil ou milagres operados por goleiro ou zaga.

Tudo bem que era o Brasil, não difere muito dos demais, principalmente se contarmos a vantagem numérica.

O que quero dizer é que Sasha tem sido caracterizado, para o bem e para o mal, como jogador que defende bem, que cumpre a função de recomposição, por isso tem lugar cativo.

Só que, sem ele, com um jogador a menos, nos defendemos bem e ainda criamos várias chances de gol. Fossem todas elas arrancadas de um jogador sozinho driblando meio time, poderia desconsiderar, mas Potker erra com Edenilson na pequena área, Winck recebe de Potker já quase na grande área, Camilo chuta fraco de dentro da área, e Nico não dá o passe pro Camilo que já estava na área adversária. Não foram ataques de um jogador só.

Isso pareceu mostrar que é possível se defender sem Sasha, e, principalmente, montar o esquema defensivo com um jogador a menos do que Guto monta hoje.

Por essa lógica, Nico poderia jogar mesmo sem a crucial necessidade de recompor tanto, sua apontada falha que o deixa fora do time, ou Potker poderia jogar um pouco mais liberado, não tão em linha com nosso último volante, ou talvez Dale pudesse não se desgastar tanto com a marcação.

Ai um leque de opções se abre ao Guto, que pode até usar todas, em diferentes momentos do jogo.

Acho que o jogo contra o Brasil mostrou que Sasha não é tão essencial ao sistema defensivo como se propala no Beira-Rio, e que outros jogadores poderiam ser testados para tornar o time mais ofensivo, inclusive para avaliarmos  opções por mim tão reclamadas e tão relacionadas à insuficiência do nosso treinador para 2018.

Curtas:

Copa com Messi, mas não seria a primeira sem um grande jogador.

Holanda fora.

340 mil habitantes, do tamanho de Pelotas, e a seleção na Copa, parabéns pra Islândia.

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