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Depois de um jogo muito ruim na quinta, domingo repetimos a dose, com um pouco mais de qualidade, embora outro time. Em ambos, o resultado foi bom, classificação e vitória.

Como li ironicamente ontem, não passamos vexame na Copa do Brasil, eliminamos um time nos pênaltis e ganhamos do Goiás com um a mais, é outra fase.

Brincadeiras à parte, o futebol segue ruim. Até se nota construção de jogadas, Maurício combinando com Johnny e Bustos na direita, Renê, De Pena e PH na esquerda, mas faz muita falta um centroavante que marque gols. Alemão fez essa função no ano passado, e o diagnóstico da direção foi certeiro em apostar em Valência, mas o timming foi muito ruim.

Muito embora o meio funcione e exista a trama da troca de passes e infiltrações, a mecânica fica prejudicada pela falta de um 9 que se movimente da mesma forma, e que se apresente para concluir as jogadas, e isso o Inter não tem, e faz parecer que o time não joga.

Até penso que, com a movimentação de ambos os lados, PH poderia ser tentado novamente como centroavante, desde que não seja para receber bolas longas de costas para os zagueiros, e isso implica saída de bola qualificada.

Talvez Campanharo e De Pena possam cuidar disso, ainda que o time fique menos ativo defensivamente, a posse seria um elemento de defesa, e a saída qualificada tiraria o ímpeto de marcação alta dos adversários, o que tem levado o Inter aos chutões.

Mano apresenta dificuldades neste ponto.

Claro que os ingresso de Alan Patrick e Wanderson vão qualificar o time, mas era para ganharmos do Goiás sem a necessidade destes jogadores.

Outro mistério é a insistência com Jean Dias, não propriamente pela insistência, mas pela falta de oportunidades ao Lucca e ao Gabriel, recém contratado do interior de SP, com boas atuações contra os grandes do paulista.

Fora o que está ruim, Renê vem sendo destaque da regularidade com bons jogos. Achei que lhe caiu bem a faixa de capitão, vem sendo o nome importante na estabilidade defensiva pelo lado esquerdo, e na construção das jogadas, além do responsável pela saída de bola.

De Pena fez um golaço que mereceu o número 1000 do time, é um sujeito que chuta, como Maurício. O curioso é que De Pena é o melhor cobrador de escanteios do elenco, assim como o melhor cobrador de faltas com cruzamentos, mas é o melhor reboteiro do time também, e não pode estar nos dois lugares ao mesmo tempo.

Mesmo com as atuações de Igor Gomes, Bustos é titular. Há um ímpeto ofensivo, seja pela lateral, seja pelo meio, que o diferencia do reserva, e tem capacidade de construir mais que Igor Gomes, contra times mais fechados. Com um centroavante que se movimente e se coloque bem, creio que qualquer dúvida vai ficar dissipada.

John fez um bom jogo, nossos problemas no gol “se resumem” às bolas aéreas e chutes de longa distância.

A falta de timming da direção na montagem do time é digna de críticas. Estamos em maio e não temos um time titular confiável, faltando peças importantes, que poderiam estar consolidadas, mas ainda são apostas.

De maravilhoso, só a entrevista de um colorado anônimo à maior rede daqui, deixando os repórteres e comentaristas muito incomodados com as verdades ditas no ar.

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