4.8
(14)

Não foi um jogo bom o Inter em Novo Hamburgo, embora o resultado tenha sido tranquilo e garantiu a vantagem para o grenal.

O Inter começou como em outros jogos com o time titular, lento, com passes longos e com o agravante de o time estar desatento, desconcentrado.

Bem de longe não era o time que jogou contra o Brasil no meio da semana. O gol veio de uma marcação frouxa de Renê no cruzamento e um vacilo de Vitão no confronto físico com o atacante. Não é de hoje que zagueiros brasileiros sofrem com atacantes pesados e altos, vide a longevidade de Diego Souza, mas Vitão deveria estar, no mínimo, mais perto do atacante.

Na sequência do jogo, também, com Mercado, sofreu para evitar o domínio do atacante. Coudet optou por deixar a marcação com os zagueiros, sem aproximar o volante para o combate, e com razão, dado o Novo Hamburgo não ser muito perigoso. O time seguia desatento, Vitão atravessa uma bola no pé do atacante, e daí sai o escanteio que faz Anthoni fazer duas ou uma grande defesa, pois não sei se tocou na bola antes da trave.

O time começou a procurar mais então, e Renê aproveitou desatenção da zaga, lançou Enner que achou Alan Patrick livre no meio da área. A virada veio com Enner novamente, mal marcado, dominou e deferiu chute sem chance para o goleiro.

O Inter ainda sofreu uns dois ataques do Novo Hamburgo, mas Coudet não mexeu na estrutura defensiva, deixando a marcação só com 3 homens e um meio bem avançado.

No segundo tempo, já vacinado, o Inter controlou o jogo e ficou mais atento aos avanços do Novo Hamburgo, que tentou esboçar uma reação, mas logo foi controlado pelo meio e zaga. O ataque seguia criando, mas o NH estava bem postado defensivamente, e preferiu não se arriscar no ataque com mais gente.

O terceiro gol veio em bela troca de passes, culminando na finalização de Wanderson, quase dentro do gol.

Bruno Henrique tem se destacado bastante do meio para frente, e tem mostrado bastante vontade na marcação. Ainda tenho receios de sua intensidade, mas vai cavando lugar no time com suas atuações, principalmente com um passe corretíssimo.

Alario é bom finalizador, mostrou isso, e sabe se posicionar na área, ainda precisa de entrosamento e ritmo de jogo, parece ainda em rotação mais baixa, o que sugere deixar a vaga para Maurício, com Alan Patrick mais adiantado, como jogamos ano passado.

O Inter ainda se reforçou nos últimos dias, com Wesley e Bruno Gomes, e há esperança de que Borré chegue antes do dia 7 de março. A busca pelo volante mais fixo e por um lateral esquerdo continua, embora, sem informação nenhuma, puramente no chute, vejo Coudet testando Bruno Gomes como lateral esquerdo.

Além de Borré, não vejo alteração no time titular, exceto com a eventual chegada de Tiago Maia.

Agora é testar o time conta equipes mais fortes, principalmente o sistema defensivo.

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