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Mais um jogo com time reserva, acertadamente, preservando para o confronto com o Bolívar na terça. Perdemos Vitão, ainda não se sabe por quanto tempo.

O time estava mais entrosado, mais tranquilo, jogando com mais fluidez; mesmo tendo sofrido nos primeiros minutos a pressão do Flamengo, aos poucos foram se habituando e controlando o jogo, naquele ritmo de provocação do adversário.

Sobre esse time reserva, minha crítica é que falta contundência ao time. E contundência e verticalidade eram características dos times do Coudet, que não conseguiu implementar nesse time reserva, muito pela escolha de Luis Adriano, novamente pouco participativo, e pouco eficiente, no comando de ataque do time.

Com a bola, as opções de ataque ficam mais restritas na medida em que nosso centroavante parece estar sempre fora do lugar, tanto para receber a bola como para ser lançado.

Outro jogador que sempre teve na verticalidade a sua característica, Pedro Henrique, parece atravessar má-fase, ou ainda não compreendeu o que deve fazer em campo, pois não marca bem, não se apresenta para receber, nem se posiciona para ser lançado, e, com a bola, toma decisões erradas.

No entanto, foi suficiente para cozinhar o Flamengo, que teve uma chance clara com o excelente ponteirinho, muito bem defendida por Keiller, e outras duas no segundo tempo, uma para outra bela e difícil defesa de Keiller, outra no travessão. O Inter, até pela falta de contundência, não criou o suficiente para chamar de chance perdida. De Pena improvisado é improvisação, e temos que lembrar disso. São dele as duas finalizações em chutes que temos, uma delas quase engana o goleiro.

Não entendi Matheus Dias avançado, o guri tem bola no corpo, mas não tem velocidade para jogar aberto ou avançado, e quase foi expulso. Certo que enfrentou um lateral esquerdo muito rápido, que não sei como ainda está no Brasil.

No segundo tempo, Renê entrou para estabilizar o setor, que já tinha sido beneficiado com as lesões, mas foi o único titular que ingressou bem na partida. Alan Patrick perdeu quase todas, senão todas, as disputas de bola que recebeu no meio, e Enner ficou abandonado na frente, e pareceu um pouco desinteressado.

O melhor jogador do Fla, novamente, foi o VAR e arbitragem. A diferença de tratamento aos times foi gritante. Edna só faltou carregar Arrascaeta nas duas paradas da lesão, e parava o jogo a qualquer momento com um Flamenguista no chão ou reclamando, mas deixou o jogo rolar com Vitão lesionado, o mesmo tipo dos outros dois adversários.

Como tenho repetido, é muito ruim para ser só ruim, e enquanto a imprensa mais forte tratar esses absurdos apenas como erros, não vamos adiante. Nem falo do pênalti, das inversões de faltas, das faltas em meras disputas de bola. No jogo do Goiás, por exemplo, conseguiram marcar uma falta quando um jogador escorregou sozinho.

Edna, em especial, é vingativa, quando um jogador reclama com mais contundência, ela deixa de marcar as faltas em cima desse jogador. Fez isso com Enner.

Contudo, brasileirão contra Fla é isso, jogar sempre contra a arbitragem.

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