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Aos que foram a despedida do D’Alessandro, parabéns!

Aos que não foram por qualquer razão, parabéns também!

Repito o que disse certa feita Ayrton Senna: eu não tenho ídolos. Tenho admiração por trabalho, dedicação e competência. Acrescentaria, ainda, que admiro talento e esforço, ao passo que respeito resultados.

Não sou um grande admirador do D’Alessandro quanto atleta, eu acho o mito em torno dele muito maior do que ele foi realmente como jogador do INTER. Sempre esteve mais preocupado com seu ego do que com o entorno. Isso eu não condeno, pois, é um reflexo humano. Foi saber dosar isso, nem sempre na medida certa, que fez dele diferenciado e bem quisto pela torcida.

Mas, guardo uma mágoa. Eu fui um dos mais de 40 mil trouxas que foram ao estádio e gritaram: FICA D’ALESSANDRO! No meio daquela novela que envolvia uma negociação com a China… Para no final do ano ele dizer aos microfones ávidos por confusão que ele “pularia da barca se precisasse, porque a vida dele não acabaria ali (no INTER)”. 

O azar do famoso argentino-brasileiro é que eu sou muito rancoroso. Nunca perdoei essa traição!  Acho que nunca perdoarei essa e outras, como aquela final da Copa do Brasil de 2009 em que ele arrumou confusão pra ser expulso… enfim, melhor não mexer nessa caixa de Pandora! Obrigado por tudo D’Alessandro! Obrigado por ter enchido de histórias e lendas aqueles que escolheram por o teu nome no próprio filho, como um cliente que eu conversei na semana que antecedeu a tua terceira despedida. O Filho dele tem um nome composto: Miguel, por um ato de defesa da mãe e D’Alessandro, por uma paixão arrebatadora do pai. Muita sorte e sucesso pra ti, senhor “Miguel” D’Alessandro! Sem querer parafrasear o grande Pacheco, mas já o repetindo: a graça do futebol está nas emoções que ele proporciona e esse baixinho marrento nos proporcionou muitas. Valeu Andrés! (só não venha se despedir uma quarta vez).

E o menino Dourado, que voltou com a medalha de ouro da Olimpíada do Rio? Acho que aquele jogador que foi servir a seleção brasileira nas olimpíadas não voltou! Recebemos de volta um Dourado dourado, é verdade! Mas, também tatuado, de cabelo pintado… e nunca mais foi o mesmo. Seja por lesão, quebrante, mau olhado, ou seja lá a que queira se atribuir a má fase, como, aparentemente, ele vai ser aproveitado pelo Mano Menezes, espero que ele retorne a seus melhores dias. Do contrário de Dourado seguirá só o nome.

Já o Mano, não era nem de perto uma opção que eu consideraria para dirigir o INTER. Mas, vá lá, ele deve estar na minha cota de rancores, afinal, ninguém chega a dirigir a seleção mais badalada do mundo a toa. Em sua chegada transpareceu que ele foi embora, na sua primeira vez em que serviu ao INTER, como uma pessoa bem quista. A sua linguagem corporal indica que ele está feliz com o desafio. Espero que essa boa onda conduza os seus trabalhos ao melhor termo e possamos, finalmente, passar menos raiva assistindo o poderoso Sport Club Internacional jogar.

Nunca botei fé em nenhum dos citados acima. Mas, de coração, espero que aqueles que ainda tem coisas por fazer no INTER me surpreendam e façam eu vir aqui dizer: eu estava errado.  O que é muito raro de acontecer para um taurino… vejam o desespero para que tudo dê certo! Já ando apelando até para forças ocultas. Não acredito em bruxas, pelos que elas existem… existem! E que venha a redenção anunciada pelo Pacheco!

 

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