O Pai Voltou
Que grenal! Que Jogo! Reviravoltas, boa disputa… até mesmo a chuva colaborou para dar ares de épico ao clássico 412.
Óbvio que sempre achamos bom mesmo só quando ganhamos. Mas, nesse primeiro momento vamos nos apegar as referências… qual? 2016.
Conseguimos virar um jogo que saímos perdendo – Advinha com falha de que zagueiro saiu o gol do time adversário… Não sei o nome (é melhor se fazer passar por não entendido, as vezes), apenas me arrisco a dizer que joga com o número 25.
Mas, apesar dos já consagrados lugares comuns – falha do Paulão – O time reagiu, virou o placar da partida e segurou a bagaça do empate até o final depois de tomar o gol de empate por um lance de sorte.
O placar justo seria uma vitória com o último gol marcado pelo responsável de manter o time centrado e chamar os colegas para a responsabilidade: D’Alessandro. Nesse clássico ele, mais uma vez, mostrou porque merece a braçadeira, a 10 e o espaço em nossos corações. Perto dos 40 anos de idade jogou uma partida pesada com o espírito de um guri de 20 e poucos anos.
Mantendo a tradição dos lugares comuns, depois de Paulão furar e D’Alemonstro, o que não podia faltar para fechar uma noite com clássico é o choro… O que acontece quando o grêmio perde? A culpa é da arbitragem, claro!
Francamente, para o primeiro e o último eu não tenho mais paciência. Quantas vezes um árbitro (não vou dizer o nome), passou partidas inteiras matando o jogo na meia-cancha e deixava o jogo fluir só quando o grêmio estava com a bola nos pés. Não sei porque o Gacimba (ops…) fazia isso e as queixas eram para o Simon que fazia uma arbitragem neutra. MAS, imparcial mesmo era o Marcio “8 minutos” Chagas. Assim como o pobre do Batista, todo lance que se pergunta pra ele contra o INTER, de fato é contra o INTER, mesmo que o jogador do outro time tenha cometido a infração.
Estou farto da covardia da imparcialidade. Explicação: covardia da imparcialidade é como eu chamo o fato de os agentes da imprensa claramente terem um lado de preferência, claramente favorecer um dos participantes do debate e covardemente se esconderem atrás do escudo da neutralidade, no jargão “sou neutrão – torço para time do interior”.
Até nisso D’Alessandro fez falta. Além da falta técnica, da força da liderança positiva e do bom exemplo em campo, falto a força do verbo contra as maquinações da imprensa – como, por exemplo, o repórter “isentão” que disse ao Danilo Fernandes que o D’Alessandro havia falado ser um empate para comemorar.
Nessa semana o clássico Coritiba x Atlético no Paraná foi transmitido via facebook e youtube. Nada de transmissão pirata, eles se negaram a vender os direitos para a RGT pelo preço oferecido e contrataram uma produtora para realizar a transmissão. A audiência? mais de 3 milhões de IPs acompanharam pelo mundo todo a disputa do clássico.
Enquanto isso, clubes submissos ao poder da “antecipação das verbas televisivas” (a gente finge acreditar que é só isso mesmo), assina com a RGT mesmo que ela pague menos do que as concorrentes e faz do torcedor um refém. Quem quiser assistir ao GRENAL, por exemplo, tem de primeiro assinar com uma rede de canais pago (NET, Sky, etc.) depois, dentro disso, tenha de pagar um adicional para ter acesso aos jogos de seu clube preferido. Ou seja, um roubo seguido de extorsão.
Para reflexão: a maior audiência da história do SBT foi a transmissão da final da Copa do Brasil de 1995 disputada entre nossos arqui-inimigos. Mas o Senor Abravanel foi alijado de outra disputa mesmo com proposta financeira melhor… Vejam com maior atenção o que ele diz a partir do minuto 2:45:
Os dirigentes do futebol são muito amadores frente ao tamanho das responsabilidades que eles tem nas mãos. Fato! Assim, oremos para que o futuro nos reserve dias melhores e, também, nos traga um sucessor ao D’Alemonstro!