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Confesso que se pudesse transformar todo o tempo que dediquei vendo os jogos do INTER em 2023, somando todos os momentos, transformar em apenas cinco minutos seria pra mim de um alívio gigante. Mas ao contrário disso eu assisti rigorosamente a todos os jogos! Até acredito que não daria pra copilar todos os principais momentos de glória e de tragédia ocorridas durante o ano, só o Renè tomaria meia hora de filme só pelas passagens dos jogos contra o Fluminense e River pela copa Libertadores. Mas vá lá, acho que já foi tempo em excesso gasto para ver o que vem se repetindo ano após ano salvo alguns lampejos de profissionalismo.

Infelizmente, no Brasil, a palavra profissionalismo soa mal. Parece que associar os feitos de uma pessoa com sua capacitação é depreciativo. Fica a impressão de que cobrar por profissionalismo é exigir que alguém seja ao mesmo tempo otário, porque parece estar arraigada no subconsciente do brasileiro médio que o feito “nas coxas” traz o mesmo efeito do feito com seriedade… só que mais rápido e de um jeito mais esperto – sinal de inteligência, para o brasileiro médio.

Quando ganhamos o mundial, pensei com meus botões que, seguindo um padrão austero de gestão, poderíamos alongar por muitos anos um bom nível do time. Mas a vida sempre ensina! Assim, com quantos anos você aprendeu que tudo o que foi construído e conquistado numa temporada zera na temporada seguinte? Eu só aprendi esse ano com o Mano Menezes e o INTER de 2022 para 2023.

É como se o destino fosse um menino que ao fim de cada janela de tempo jogasse o brinquedos (nós) dentro de uma caixa e na próxima janela o jogo (a vida) recomeçasse do zero. Pra nós é a cada despertar de dia… Para os boleiros é a cada janela de temporada.

É meus amigos estou só esperando o INTER voltar pra caixa esse ano.

 

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