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Ao que tudo indica e está se caminhando, teremos uma mudança radical na fotografia do time para o ano que vem. Muitos que aí estão e sequer deveriam ter vindo, cujo exemplo nas pessoas de Santiago Trellez e Bruno Silva me apego – para o fim de estender aos demais, enfim, não estão merecendo o direito da dúvida. Já fizeram as malas e se foram. Aliás, historicamente em se tratando de Internacional, se mantém jogador mediano para ruim por algum apego que, quero imaginar eu (e ficar somente por aí) detém conotação emocional: coitadinho, é tão bom de grupo…

E por aí vai. Ou ia.

Nesse diapasão o caso mais emblemático é o de Guilherme Parede. Tem cara de bom moço, é aplicado taticamente, parece que se apresentou como Colorado quando chegou, mas paramos por aí. É um jogador fraco tecnicamente e medroso para vestir o manto Colorado. É pouco, afinal, dos tantos poucos que temos na base e que acabam não vingando nos profissionais. Com uma grande diferença: jogador da base não custa quase nada e o salário seria, no máximo, metade dos vencimentos do Parede. Pois, então, tudo levava a crer que iriam ficar com o jogador, certo? Pois não é que não(!). Segurem as estruturas do Beira Rio que podem balançar…

Aliás, tomo a liberdade para copiar a lista apresentada, hoje, pelo jornalista Fabrício Falkowsky, do CP, dos jogadores que não vão ficar (ele é sempre muito bem informado):

  1. Rafael Sobis
  2. Bruno
  3. Bruno Silva
  4. Rithely
  5. Tréllez
  6. Parede
  7. Galdezani
  8. Neílton
  9. Emerson Santos

 

De todos esses, ainda lamento a saída de Sobis pela porta dos fundos. Claro, ele é protagonista dessa situação, mas querendo ou não, gostem ou não, tem uma bela história com a camisa do Internacional e não precisava sair dessa maneira. Talvez não devesse ter sequer voltado. Sei que eu fui um entusiasta disso, mas já me arrependi aqui faz tempo. Feliz de mim que ainda possuo a virtude do arrependimento (público), dos meus atos. Também lamento não termos visto o Matheus Galdezani jogar, pois achei um nome interessante quando contratado.

Enfim, mais algumas dispensas ou saídas se avizinham. Parece que Edenilson agora vai de corpo para a Arábia, eis que a cabeça parece já estar lá faz tempo, e Danilo Fernandes ouso dizer que não terá seu contrato renovado. Não que eu concorde com isso. Penso ser melhor que Marcelo Lomba, mas tem histórico considerável de lesões, salário alto, quer três anos de contrato e, algo que ninguém parece ter mencionado ainda, vai barrar de forma mais objetiva a ascensão de Daniel, que se mostra um valoroso goleiro. Ora, é mais fácil colocar Lomba na reserva do Daniel do que o Danilo. Quanto a D’Alessandro e Patrick, por hora, vou me abster de comentários, eis que já falei muito do que penso deles por aqui. Segundo o jornalista citado, ainda, haveriam propostas por Klaus e Uendel, o que é já é Deus abrindo nossos caminhos, enfim.

Quanto a votação que iniciara hoje, para as mudanças estatutárias, embora concordasse com algumas delas, votei NÃO porque tinha de ser voto em pacote e também para fazer honrar minha palavra dita aqui anteriormente.

Não é não, não é verdade?

A propósito, tomo a liberdade de trazer o entendimento do Diego Rosa, publicado nos comentários do post Matine, do Tiago:

“No início eu estava um pouco dividido sobre como votar no dia de hoje. A maioria das propostas que poderiam modernizar de verdade o estatuto foram rejeitadas pelos MIGuxos do Conselho. Por exemplo, a cláusula de barreira ZERO foi rejeitada e no lugar foi aprovada uma cláusula de barreira progressiva. Outro exemplo: a eleição democrática dos cônsules também foi rejeitada e foi mantida a indicação pela Gestão. O ponto mais complicado, ao meu ver, é o aumento para 3 anos no mandato do presidente e para 6 anos no mandato dos conselheiros. Justamente no momento em que tivemos uma das piores gestões da história do clube e temos um movimento tentando se perpetuar no poder, esse aumento cai como uma bomba. Pesando todos os prós e contras, decidi votar NÃO e recomendo que todos os sócios o façam. Fico sentido apenas pela redução na cláusula de barreira que não vai acontecer, mas, analisando friamente, a redução foi de 15% para 12%, ou seja, mais um faz de conta pra enrolar o torcedor gado. Fico na torcida que os movimentos de oposição consigam se unir nas próximas eleições a formar uma chapa única, evitando assim que votos da oposição sejam barrados pela cláusula como tem acontecido nos últimos anos. #ForaMIG!”

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