BrasileirãoBruno Costa

POST DO JOGO: Sonho do tetra!

4.8
(22)

Voltar ao BLOG VERMELHO para falar em sonho de ser campeão de qualquer coisa, ao menos no momento atual do Inter, beira à blasfêmia. Falar em ser tetra campeão brasileiro, hoje, no dia da estreia – parece ser pura heresia, daquelas de fechar as portas do paraíso inclusive para o ser mais devoto e temente a Deus.

É verdade que olhando o time em campo parece que estamos mesmo num mato sem cachorro. Desaprendemos duma hora para outra a ter intensidade, a buscar o gol a todo momento, em que pese tenhamos estufado as redes muito pouco até agora. A média de gols do time Colorado é patética em detrimento ao que consegue criar a cada partida.

Por muitas e muitas temporadas, condição imposta pela imprensa do centro do país, estivemos puxando a fila dos candidatos a título nacional. Agora soube que o Internacional foi alçado como candidato novamente, inclusive pelo técnico português Abel Ferreira. Nossas contratações de jogadores com nome e renome não passariam incólume, vamos combinar. E no quesito prático da coisa, talvez seja uma coisa boa (ser considerado candidato).

Estou cada vez mais louco? Pode ser. Explico-me, sem embargo.

Por mais que eu já tenha dito aqui mesmo que esta pecha de candidato talvez trouxesse pressão adicional desnecessária ao nosso grupo de jogadores, agora, após os últimos reveses, é possível claramente perceber que temos um grupo que vem sendo mimado de todas as formas e que parece achar que não tem responsabilidade alguma, no estilo “se der deu, se não minha parte eu fiz”.

A zona de conforto explicitada por Fernandão tem de acabar, de uma vez por todas. E isso não vai acontecer enquanto os jogadores não entenderem que se a coisa continuar em “banho maria”, além do revés dentro das quatro linhas – a nossa torcida parece ter deixado claro que a paciência acabou. Não tem que ter violência alguma, vamos combinar, mas que os jogadores tem de conviver com o temor da reação imponderável dos Colorados, isso tem.

Em suma: nada leva a crer que o Internacional seja – de fato – candidato ao título. E ainda assim eu acho que o tetra é – sim – uma realidade.

Por mais duro e louco que poça parecer, é justamente em momentos como este, de angústia e aflição, que parece que a luz aquela no fim do túnel aparece. Com a licença poética do artista popular Moacyr Franco, repito seu lema de vida que se encaixa muito na situação do Internacional e sua torcida: “quando a noite estiver mais escura é porque está perto de amanhecer. A vida sempre começa de novo”.

Em meio a esta escuridão retinta que vivemos com o Inter, quero crer que pode amanhecer a qualquer momento. Que sonhar não custa nada, inclusive, com o tetra campeonato brasileiro. E que nós torcedores precisamos acreditar e apoiar o Internacional lotando o Gigante do início ao fim, eis que é na hora da fumaça que os parceiros de acuieram!

Hoje começamos a viver o sonho do tetra e que seja com uma vitória. E que o Inter dê uma vitória de presente de aniversário para meu irmão Arthur – o Arthurito, que mesmo do outro lado do mundo nunca abandona o Colorado.

Nunca abandonaremos o Colorado e nem o sonho do tetra.

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