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Essa semana um assunto que agitou os meios (outras frações e os inteiros também) colorados foi o D`Alessandro.

O gringo argentino (existem outros gringos) carrega o gene de sua terra. A mescla de várias culturas e nacionalidades originou um gene especial, talvez único no Mundo. É tão diferente dos outros que, mesmo sendo um verdadeiro gene é todo falso, assim como quase tudo que o cerca. Tento explicar isso com Carlos Gardel.

El mejor cantante de tango de la historia tem seu lugar de nascimento ainda envolto em dúvidas: França ou Uruguai? Seus melhores tangos foram compostos por Alfredo Le Pera, um brasileiro. Carlos Gardel, um ídolo nacional … argentino!

Querem mais sobre essa genética argentina?

Se creem ingleses e por isso são refinados; entretanto não passam de italianos que falam espanhol. E que se foda o politicamente correto, junto com a educação, o respeito e a forma de escrever sem palavrões, cacete!!!!

Voltando ao personagem da semana, vejam que seu drible sensação e talvez único, de cuja repercussão vive há muitos anos, ele chama la boba. Isso significa algo que faz os outros de bobos, idiotas.

Quase estou chegando à conclusão de que esse drible é apenas um indício do comportamento dessa pessoa e me dou conta, embora não queira acreditar nisso, que me inclui por muitos anos no rol dos bobos.

A sua forma de jogar, no melhor estilo dos ventiladores em algum lugar do campo de preferência bem longe de onde tudo se consuma – a goleira adversária – é outra característica genética do enrolador, que rodopia, borboleteia, tergiversa e fica por isso mesmo.

Como se observa não se pode criticar D´Ale pois sua carga genética não lhe permite fazer nada diferente do que faz. Recomento a leitura do interessante livro de O.J.Simpson: “De como a genética te torna aquilo que acreditas não ser e pela qual te revoltas pelo que és”. Quem não quiser ler o livro não precisa: o título já diz tudo que se precisa saber. Na verdade, não entendi bem mas não posso confessar isso de público.

Mas vamos lá….

D´Ale foi assunto porque sofreu uma patrolada do Camilo no treino. Até aí não seria nada demais pois entradas ríspidas acontecem todo dia nesse ambiente, mas ao envolver o gringo argentino o fato ganhou repercussões estratosféricas, com direito inclusive a histórias picantes e sensacionalistas envolvendo sexo.

Tivemos um autêntico episódio explícito com sexo e violência: a combinação perfeita que vende de tudo desde filmes, livros, peças de teatro até manteiga.

Bah!!! Essa é para quem teve um deleite com o “Último tango em Paris” de 1972 dirigido por Bernardo Bertolucci e estrelado por Marlon Brando e a então desconhecida Maria Schneider. E o “deleite” aí tem duplo sentido pois em plena época da dita dura, a repressão e censura proibiam o filme de ser visto em cinemas; se via em cópias arriscadamente contrabandeadas e em lugares dissimulados, onde só os iniciados amigos tinham acesso.  A cena da manteiga com Brando e Maria no chão do apto deleitou muita gente, se é que me faço entender.

O outro fato que tornou D`Ale nosso assunto da semana foi seu desempenho contra a Chape e talvez sua melhor forma de atuar. Ao não jogar foi o melhor em campo e muito contribuiu para que uma equipe que não fazia golos há 500 minutos fizesse 3 em 90.

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