A SEMANA
Semana cheia essa que passou. Vivíamos com tédio, tudo igual como o time (ruim) que cultuamos, mas eis que de repente, não mais que de repente, depois das trevas fez-se a luz. E ela veio com tudo, tal qual uma lâmina brilhante e – voilà – trouxe assuntos para os postistas que renasceram tal qual uma fênix, fênice ou fénix (em grego clássico: ϕοῖνιξ).
Cronologicamente:
Na segunda feira esse postista não postou seu festejado post. Estava em Portugal – no Porto – desde a sexta anterior, deliciando-se com os filhos, os vinhos e a culinária lusa, nessa ordem de importância. Mesmo tendo bem perto do coração os milhares de leitores de seus esperados posts, estava longe do computador e assim incapacitado de atender às expectativas. Adoro me auto-enganar.
Na terça, o Big Boss deu os ares da graça e lançou um torpedo: os jogadores queriam bixo especial para que o time voltasse à série A. Verdade ou não, teoria da conspiração ou boato, o que sei é que esses pedidos podem ser recorrentes no Inter, a dar-se crédito ao acontecido ano passado, quando Alex, Ceará e Paulão – em nome do grupo unido – teriam feito pedido semelhante para que o time não caísse. Se for isso mesmo, temos expertise no tema.
Na quinta, Cristian voltou com tudo. Caminhando com seu cachorro, expos a face cruel do que se abate sobre a anima colorada, com direito à foto da Sasha, filha da Xuxa. Essa Sasha é a boa, a verdadeira; o nosso com codinome semelhante é um jogador que tem o número 9 na camisa e que tenta recompor. Se ele tenta isso é porque seja lá o que foi tentado não foi bem composto, e mesmo nessas tentativas é um nada que desmerece o número da camisa que usa.
Na sexta Mauro “não tão loqui” (li isso que alguém escreveu no blog e achei muito criativa a composição) nos brinda com a perspectiva de 2018 e dicas de como fazer o certo. Caro Mauro: se o que vou dizer agora vai te causar algum desprazer, sinto muito, mas é difícil e até diria inútil sugerir boas práticas, melhorias ou recomendar bons nomes de jogadores para recomposição do grupo a esse bando de paspalhos que trabalham por uma causa: a deles.
No sábado, jogo com o mais do mesmo. Como sempre, novamente com o perverso sentimento de auto-engano, me preparei para ver o jogo contra o Vila Nova. Vejo na TV em um desses sites que mostram quando não congelam a imagem nos momentos importantes. Ao buscar no Google os sites não lembrava o nome do adversário de tão relevante que é. Achei tudo e vi a partida, igual a tantas, com idênticos equívocos seja de posicionamento dos jogadores (querer que Edenilson seja um chegador na frente é uma aberração), seja nos cruzamentos para meio jogador na área contra 3 zagueiros, ou na insistência com carimbadas figurinhas de sempre – os sashas, wincks – ou então com as “convicções” que tentam fazer de Potker um ponteiro direito, postado na solidão daquela nesga de campo, apanhando da bola e sendo menos um em campo.
Esse menos um se soma aos menos Sasha, Winck et caterva, com o que acho sempre um excelente resultado o empate pois jogamos com 7 ou 8 contra 11. Somos muito bons mesmo!
No sábado o Nickolas voltou a escrever, motivado pelo “brilhante” resultado do jogo em casa contra o Vila Nova, diante de 30 mil abnegados guerreiros. Me sinto reconfortado fazendo parte dessa massa que agita o Gigante e me identifico com ela, pois vejo que o sentimento de auto-engano não me é exclusivo. “Esqueçamos o ontem, o que passou passou; hoje vai!” deveria ser nosso grito de guerra, se não fosse tão longo e pouco sonoro.
E finalmente, ainda no sábado: D´Alessandro de novo. Já há algum tempo perdi a paciência com essa pessoa. Foi um bom jogador, habilidoso, bom de marketing, ótimo na provocação ao coirmão, autor do drible “la boba”, e outros tantos que tais. Os saudosistas insistem no “se”: se ele seguisse no Inter não teríamos caído, se isso, se aquilo….
O que há hoje é uma pessoa em campo totalmente desequilibrada ou muito esperta. Explico: o indiciado sabe que amanhã, 3ª feira, vai ocorrer a batalha do Oeste e que o clube espera um bom resultado para consolidar de vez seu retorno à Série “A”; sabe que ela irá ocorrer em Barueri, o que implica em viagem e com isso força um cartão amarelo que o deixa fora dessa partida, para ficar em casa comendo seu churras e bebendo seu chimas. Repito: é desequilibrado ou esperto?
“Os vivos são sempre e cada vez mais governados necessariamente pelos mortos” é a máxima de Auguste Comte. O saudoso Barão de Itararé contextualizou a frase: “Os vivos são sempre e cada vez mais governados necessariamente pelos mais vivos” . De bobo o gringo não tem nada; convivendo com os babacas dirigentes não é difícil mandar e desmandar e fazer o que e como quer.
Seja o que for, enchi o saco dessa pessoa. A dependência do Inter a ele é prejudicial tanto que há anos não se tem ninguém que joga nessa posição, porque não se quer melindrar a dondoca que tem 36 anos e está no fim de seu período produtivo. O gringo não é o problema mas é um dos. Com o otimismo que me é peculiar, não vejo luz no final desse longo túnel tenebroso.
Escrevi isso e me dei conta: desde 2001 o MIG comanda o Inter. Houve um período de sucesso até 2010, seguido deste já longo intervalo de tempo em que o apequenamento do clube é uma realidade. Comemorar a subida para a Série “A” é algo por si só surreal, pois a queda é algo que nunca poderia ter ocorrido. E nesse tempo todo o que fazemos? Da minha parte destilo um humor ácido, escrevo pessimismos e …. e? Qual a contribuição que fazemos para tentar alterar o status vigente? Corneteamos? Execramos nomes como se mudanças desses fossem contribuir para alterar alguma coisa.
Proponho ao Big Boss que cogite em liberar o BV para que pessoas ou grupos possam expor novas idéias de gestão, de como se pensa o futebol, sobre a forma de jogar, qual o perfil desejado do treinador, dos atletas, das formas de contratos, das transparências nos negócios, das relações com procuradores de jogadores. Enfim, que o BV possa – no meu entendimento – sair da corneta pela corneta e adquirir relevância no futuro político/econômico do Clube, como palanque aberto a todos que desejarem apresentar contribuições para melhorias. Enfim, ser um espaço onde outros nomes possam aparecer e se comece o processo de renovar a mesmice dos mesmos escolhendo os mesmos, fingindo oposições para perpetuar o que aí está.
Até sugiro um dia: quartas feiras. Dia do “palanque” aberto e livre. Uma pessoa ficaria responsável em receber as contribuições e as por no ar, sem censura, sem preconceito, sendo o que for escrito sob responsabilidade total do(s) seu(s) autor(es).
Encerro: Thales e Maguinho.
Thales: zagueiro da base. Na sua primeira intervenção deu um chutão para a frente, quando poderia ter saído jogando. Não aprendem nada; o que fazem durante anos nas bases, alem de cortar cabelo, se tatuar e servir de base para empresários e dirigentes ganharem sobre os seus salários?
Maguinho: Who???? Já ouviram falar? O lateral direito de 24 anos do Vila Nova dá de 1000 a zero nos wincks, alemães e junios….Veio do Capivarense para o Vila Nova em 2016 a custo zero. Ninguém ganhou na transferência. Ontem chegou duas vezes na cara do Danilo e na última perdeu o gol da vitória, entrando pelo meio da defesa (como? o que? quem?) do Inter….. Faz isso sempre….. Vejam no vídeo o gol dele contra o Vasco, alem de pensarem com os seus botões há quanto tempo não se vê nesse time modorrento pelo qual torcemos uma jogada assim, um rápido contra-ataque com 4 chegando.