Eu Voltei…
Eu voltei… E vou poupar vocês de qualquer brincadeira com a música do Roberto Carlos, já pulando para a parte das explicações: eu fiquei esse período sem postar, porque havia queimado meu computador e tivemos a greve dos caminhoneiros que atrasou a entrega do novo, tudo registrado e protocolado junto ao RH do Blog Vermelho. O que era para chegar a três semanas atrás, chegou nessa sexta.
Nisso, o Inter, aparentemente, começou a nos surpreender. Estão deixando a gente sonhar…
Fica clara e evidente a diferença que faz uma defesa equilibrada e jogadores comprometidos com o time numa jornada dentro de qualquer campeonato.
Nosso diferencial, nos últimos jogos, tem sido a atuação do Victor Cuesta. Ele consegue dar segurança a defesa e está apresentando um grande repertório de jogadas ofensivas. Aquela saída de bola, no último lance contra o Vitória e dando um belo passe para o Nico López concluir foi jogada de videogame, que lance bonito e eficiente – Sem contar o gol contra o Santos que nos deu a vantagem.
Nisso, eu já avisei a minha namorada, se eu encontrar o Paulão em algum aeroporto é melhor ela sair de perto porque vou dar um soco no meio da cara dele. Pode ser até que eu apanhe depois, mas vou dar um soco que foi bem preparado. Sou um mau cristão: desses que não perdoam e também não esquecem… especialmente de um jogador de passagem recheada de mistérios, como a torcida toda sabendo que ele era insuficiente tecnicamente, mas teve salário aumentado e contrato renovado.
Outro que felizmente não está mais no time, mas esse eu não daria um soco nele, pois, tenho pena, é o Sacha. Nosso cavalo de Tróia dentro do Santos… Não tenho pena dele porque ele é mau jogador, longe disso, ele até que joga bem e muito menos pelo quanto ganha (coitado!), mas porque ele parece ser um bom sujeito, mas muito azarado… lesões frequentes, maus companheiros de time e principalmente pelo azar de cair a bola no pé dele e não ter poder de definição, aquela pontaria matadora – nesse caso, muitas vezes, o azar foi nosso.
Fico feliz em, novamente, estar brabo por perder pontos que podem valer título ou classificação para a Libertadores e não por estar fazendo força de sair da zona de classificação.
Outro que eu teria uma cena inusitada em um provável encontro no aeroporto seria com o Celso Roth, o artífice de nossos maiores vexames. Como com o Sasha, também não bateria nele. Vá lá, o primeiro jogo contra o Chivas, no México, merece respeito, mesmo que depois pegaram isso com pitadas de 2016 e fizeram tudo virar várzea. Fora isso e o Grenal do 5×2, ele é tão desanimador que nem raiva, nem pena consegue despertar. Apenas um desejo de que nunca tivesse existido. Eu só queria perguntar a ele, amigavelmente, como é se dizer campeão da libertadores pegando o time pronto do Fossati e estragando ele. Trocar Abbondanzieri por Renan merece um prêmio. Nossa sorte é que o Renan não teve tempo de jogar a conquista da Libertadores fora. Sendo que o Pato conseguiu até mesmo uma reversão de pênalti e na libertadores – coisa que eu NUNCA tinha visto nem em jogo valendo engradado de cerveja.
Óbvio que, covarde como sempre, não iria me responder e faria cara de brabo. Eu iria gritar pra ele outra pergunta: como é perder o mundial com Damião, Oscar, Giuliano e Andrezinho no auge de suas formas e no banco, enquanto Wilson Mathias desfilava sua “espetacularidade” em campo?
Não vou nem falar do Pottker… que, mal comparando, eu no bar tomando cerveja enquanto assisto ao jogo acabo a partida tendo mais participação e ajudando mais do que ele… Peço apenas que deixem a gente sonhar. E que venha a copa!