4.7
(15)

Perdemos outra chance de placar dilatado em grenal que dominamos todo o jogo e que oferecemos uma mísera chance de gol ao adversário.

O jogo começou com o adversários tentando fazer marcação na saída de bola, e o Inter não conseguia sair da marcação, jogando a bola para frente com ligações diretas. Claramente, a opção de Quinteros foi deixar a bola com Vitor Gabriel, tentando forçar um erro de passe.

Quando o Inter recuperava a bola, articulava jogadas, ora individuais, ora com troca de passes.

Por volta dos 15 – 20 minutos, Roger orientou Alan Patrick a se apresentar, junto com Wesley e até Tiago Maia, a receber a bola no corredor aberto com a marcação de Bernabei e a marcação do passe para o Vitão, e começou o amasso.

Vitor Gabriel fazia o passe de intermediária à intermediária, quebrando as linhas, e aí o Inter dominou o jogo e as ações ofensivas, e foram chances claras de gol com Wesley (duas vezes) e Borré (duas vezes), mais um passe equivocado de Bernabei, quando a melhor opção era o chute.

A superioridade tinha que ser barrada, e veio a expulsão do treinador e auxiliar. Até acho a regra certa, e é uma regra, mas o motivo da expulsão foi absurdo. Um cartão amarelo para Jão Pedro tinha resolvido o problema da falta violenta e reclamação, mas não resolvia o problema tricolor da inferioridade.

O Inter se abalou pouco e seguiu melhor.

No segundo tempo, a superioridade veio na saída de bola, e o adversário não conseguia jogar, senão em chutões e um ou outro erro de passe; mas, novamente, pecamos nas finalizações, erramos gols que os desestabilizariam.

Aí veio o personagem anunciado do grenal, o Sr. Bins do VAR, que não apenas enxergou uma bola na mão grudada no corpo, como convenceu, e facilmente, o árbitro, de que foi pênalti.

Covertido, em cobrança no meio do gol, não levou um ataque para o Inter empatar em cabeceio fulminante de Fernando, o cara que controlou todo o meio campo do jogo.

Os ingressos de Carbonero, Vitinho, Valência e Ronaldo mantiveram o time melhor que o rival, que concluiu uma vez em impedimento, e outra, a única jogada que ofereceu perigo, quando Bernabei ficou entre Villasanti e Pavon.

Vitão e Vitor Gabriel foram soberanos, Fernando tomou conta do meio, Aguirre não comprometeu, Alan Patrick desfilou pela marcação, Bernabei atacou e defendeu, Wanderson fez uma belíssima partida, mas nossos finalizadores erraram gols que dariam outra história ao clássico.

A sensação foi de derrota sim, tamanha a superioridade e as chances perdidas.

Meu maior problema é que já vimos esse filme, de sermos superiores e cairmos em gols espíritas e acidentais. Pelo menos, vacinados pelo condicionamento da arbitragem, não permitimos nenhum lance que pudesse ser interpretado como pênalti, exceto um, que foi obviamente marcado.

O pavor azul ante a superioridade terá consequências nas próximas rodadas.

Agora é manter o ritmo e as vitórias, para chegar em vantagem na fase final.

Meu destaque é Wanderson, que entregou dois gols feitos e não foram convertidos, e que mudariam o jogo, além de, junto com Aguirre, bloquear todas as ações ofensivas do lado esquerdo deles. Vitor Gabriel também foi monstro.

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