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Eu acredito que a maioria dos torcedores, pelo menos por um dia de devaneio na vida, gostaria de ter o poder de mando no INTER. Mas não um poder balizado pelo poder das decisões coletivas e costurado no modelo das alianças no modelo ganha-ganha… o modelo que a vida funciona de verdade.
Acredito que, nesses rompantes de loucura, gostaríamos de ter um poder absoluto: contratar e demitir quem a gente quisesse. Que todo mundo nos obedecesse incondicionalmente e que os recursos para isso fossem ao modelo do jogo banco imobiliário e, além disso, contínuo e quase infinito.
Mas, confesso, que mesmo assim eu teria ressalvas em assumir o posto do atual presidente do INTER. Tem uma configuração de elementos e situações que depõem contra qualquer boa medida. Não que eu ache a gestão boa ou competente. Sou sempre da teoria de “se hay gobierno soy contra”. Mas verdade seja dita: o caixa está curto, as ambições esportivas estão baixas, o moral da torcida está abalado e o espírito do grupo pode começar a se esvair.
Nem ouso colocar a imprensa nessa poção mágica da tragédia anunciada, porque, via de regra, a imprensa sempre foi uma pedra no sapato colorado. Se estamos bem é fase passageira… se estamos mal é fase que nunca vai melhorar aos olhos dos “especialistas” de tela, aqueles que narram suas teses mas não pegariam uma vaga num time de várzea pra rolar uma bolinha.
Isso me faz lembrar da época em que eu assinei o YouTubePremium. Não sou desses de fazer propaganda gratuíta, mas foi dos melhores investimentos que fiz. Sabe aquele máxima de que uma mentira contada diversas vezes vira verdade? Pois então, a fabulosa turma do “arrasta pra cima” (anúncios de serviços e produtos) estava corroendo a minha mente. A mesma coisa que a imprensa, em especial aquela que atende por um acrônimo de três letras consoante, fez na cabeça da maioria da torcida. Fica aquela sensação de que qualquer coisa vinda do Inter é ruim ou insuficiente… enquanto isso, o super Grêmio está demais!
Deixo só um aviso: vocês precisam melhorar suas fontes de informação.
De nossa parte, eu ficaria contente em aguardar anuncio de reforços se fosse efeito colateral de uma estratégia bem montada para trazer bons nomes. valores compatíveis com nossas finanças. Quem não ficaria feliz com a chegada de mais uns quatro De Penas, uns dois alemães, um dois Pedro Henriques, mais uns dois Vitões… Mas isso é tão provável quanto eu levar a Paolla Oliveira pra jantar hoje. A começar que minha mulher me daria uns cascudos só pela menção da ideia (favor não compartilhar até chegar a ela).
A pergunta que fica é o que representa essa espera? Acordos salutares sendo alinhavados e negociados ou incompetência? Vamos estrear na Taça Libertadores sem montar um elenco que consiga oferecer um banco de reservas de valor?
Espero que seja tudo o mistério para uma história de final feliz.