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Missão cumprida

Sejamos sinceros: numa análise fria não seríamos candidatos a título. Não que eu não quisesse, não que eu não tenha torcido, muito menos que eu não tenha xingado cada jogador e o treinador por três gerações adiante e mais três gerações antepassadas por cada ponto perdido… MAS, se alguém pegasse em mãos e corresse o olho nos nomes que estavam na lista de jogadores inscritos para o brasileirão e, além disso, relacionasse o elenco ao treinador que iria comandar o time durante o ano quem bateria na mesa que iríamos longe? Quem apostaria R$ 1.000 que terminaríamos em terceiro e beliscaríamos o título?

Sei que de fato não fomos longe, a única coisa que ganhamos foi experiência e emoções. Mas, as vezes vale muito mais um gostinho de título perdido na mão do que dois gauchões, de bombacha ou não, voando. Sempre dizemos isso com 2005/2006 na memória, é verdade. Mas tem case de sucesso melhor?

O ano começou com revés no campeonato chamado pelo Boss, com razão, de enganauchão – que serve para a confederação e órgãos de imprensa fazerem caixa, os times do interior serem vassalos dos dois grandes da capital, uma corneta aqui… outra acolá…. e só! Nada mais.

Imaginei que o Odair ia sentar na maionese (entenderam? Genial hein? Tá bom, foi fraca…). Mas, mesmo perdendo o caneco regional ele não precisou atualizar e distribuir seu curriculum. Que bom foi isso, diga-se de passagem! Não fizemos um grande campeonato, mas tivemos um resultado significativo.

Lomba: nunca critiquei! Dourado: foi seguro na maioria dos jogos, fez tão bem o simples que parecia fácil. Cuesta! Que zagueiro é esse?! jogou o fino da bola esse ano, pra quem estava acostumado com zagueiro de “Champions League” até que deu pro gasto… Merecido o prêmio! Obrigado, rapaziada! Melhoraram meu ano

Honestamente, meu prognóstico antes de iniciar era dos piores. Tipo um flashback de 2016 no melhor cenário que eu imaginava do ano do INTER. Não vislumbrava nada melhor pra nós do que brigar pra não cair e a meta eram os cabalísticos 44 pontos. Mas, um lance emblemático pra mim é um do Victor Cuesta, ele posicionado na linha da grande área levanta a perna e corta um passe usando o bico da chuteira e muita categoria, jogando a gorduchinha a sua frente e conduzindo “la pelota” magistralmente até o gol adversário… Que lance foi esse, meu Deus! Ali senti que a coisa podia ser bem melhor do que eu havia imaginado.

Eu preciso da ajuda de vocês nesse ponto, ando meio caduco: esse jogo foi contra quem? O lance terminou com gol do Nico Lopes ou foi do próprio Cuesta? Não consegui achar na internet e a memória “faiô”. MAS, enfim…

Tivemos um ano digno. O melhor retrospecto da era pontos corridos em jogos no Beira-rio, uma boa leva de pontos e a melhor campanha de um time vindo da série B. Nada mais do que a obrigação, como diria minha mãe se eu apresentasse notas boas na escola. Foi uma campanha digna e até certo ponto prazerosa de acompanhar. porém, não se iludam: não ganhamos efetivamente NADA. Esperamos muito mais no ano que vem.

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