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Comento alguns tópicos do Grenal de sábado, 04/03/2017 e aponto responsabilidades pelo empate. Ao contrário de algumas pessoas que consideram empatar um bom resultado, creio que sempre se deve jogar para ganhar. Vamos aos itens:

  1. O “Negócio” foi responsável pela escalação de William.

Treinadores fracos e pobres de espírito (despertei messiânico) como Zago são manipulados pelo “Negócio“. E esse, que visa antes os seus lucros e depois os interesses do clube, escalou William para o manter na vitrine até a sua venda. O jogador, que vinha de um período conturbado, entrou sem um contrato bem definido. Segundo Roberto de Melo: “O que foi acertado será divulgado mais para frente em momento oportuno”. Então ficamos assim. Antes esses “acertos” eram velados: agora perderam até a vergonha, pois inexiste qualquer necessidade de explicar o que fazem, para ninguém.

Esse mundo em que o “Negócio” chafurda vira cada vez mais imundo, se é que isso seja possível.

Resultado da escalação do William:  jogou mal, desentrosado, errando muito e sendo um a menos.

2. Zago como treinador nesse jogo, responsável pelo empate.

Mal. Escalou errado no inicio: deixou Nico no banco (esperando o quê?) e fez uma substituição que no meu entendimento daria motivo para demissão por justa causa, se o treineiro não fosse uma peça importante para as manipulações do “Negócio“. Ao trocar um atacante por um volante de contenção – e que volante! nada mais nada menos do que o brilhante Anselmo – demonstra que a criatividade foi substituída pela estratégia defensivista.

Essa praga que afeta o coração, cabeça e mente dos treinadores brasileiros contribui para enterrar o futebol nessas plagas. Supor que ao se fechar vai garantir o resultado pode dar certo algumas vezes mas geralmente, ocorre o contrário. Chamar o adversário para o seu campo, dar chutões para a frente como se a bola nunca mais fosse voltar e abdicar de atacar é um equívoco que se perpetua.

E mais: o corolário disso é adequado. Para ganhar é preciso manter o adversário afastado do seu gol e se possível aumentar o placar. E convenhamos: é mais fácil fazer isso trocando passes sem chutões,  tendo atacantes que mantenham o maior número de adversários no seu próprio campo. E isso num momento em que o adversário tenta atacar, o que o torna mais fragilizado.

Mas não! O treinador prefere retrancar por não exigir muito trabalho, segurar o exíguo placar e não se expor à críticas. Futebol medroso, covarde! Futebol de quem não trabalha para ganhar.

Mesmo que hajam ganhos circunstanciais com a retranca, toda vez que se ganha uma partida dessa forma, é o futebol morrendo como arte, como espetáculo.

3. Paulão, responsável pelo primeiro gol do Grêmio.

Confesso que não aguento mais esse tema, essa pessoa, essas histórias. Mas creio que tenho uma compulsão para o masoquismo, e aqui me deparo novamente tratando do tema.

O citado elemento não sabe jogar futebol. A sua manutenção na equipe é um desses casos que ficarão na história sem ter uma explicação; como se fosse um crime insolúvel. Por não saber jogar foi, é e será responsável  direto por inúmeros insucessos.

Creio que devemos à Paulão estar na série “B”, independente que digam que o ataque blábláblá; os erros de marcação que cometeu nos custaram a perda de pontos valiosos. A imagem abaixo mostra claramente que o indiciado não sabe marcar: olha a bola e esquece de cuidar de algum atacante. Isso aconteceu inúmera vezes o ano passado. Se repete e repete. A insistência com esse jogador é um acinte à inteligência do torcedor, já que a inteligência de quem o mantem é “zero”.  Ou os interesses do  bolso pesam bastante nessa decisão?      

No Grenal a câmera flagrou um abraço de Zago em Paulão depois do gol de Brenner! Ops! Como? Depois de passe do D´Alessandro para Uendel e uma assistência desse para Brenner concluir com categoria o treineiro abraça Paulão com sentimento, rostos coladinhos e olhinhos fechados, e é por esse abraçado!

Longe de mim levantar suspeitas sobre sexualidades de terceiros e por isso repudio veementemente a homofobia e quem possa insinuar algo entre os dois. Eu fora…. mas que parece, parece, não? E se for? O amor é lindo!

Outra hipótese é de que a amizade entre eles, a cumplicidade, a empatia recíproca inspiram esses belos gestos. Carlos Drummond de Andrade dizia: “A amizade é um meio de nos isolarmos da humanidade cultivando algumas pessoas”. Isolar-se em um campo de futebol  é complicado; existem ilhas paradisíacas no Pacífico onde o isolamento deles poderia ser completo. Por mim, poderiam ir para lá e ficar para sempre.

4. Danilo Fernandes, responsável ou não pelo gol de empate?

Creio que não. Chovia muito, havia jogadores na sua frente dificultando a visão do Fernandinho na hora do chute, e a bola foi muito rápida. Quando ele a viu, já estava muito próxima.  Vejam o momento exato em que a bola sai do pé de Fernandinho:  a visão do Danilo está encoberta por dois jogadores.

De resto, é o que melhor temos e mesmo se houvesse falhado tem créditos na praça.  

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