Variáveis inexplicáveis
Semana a semana eu estou sentindo um poder nesta coluna, a capacidade de inverter o sentido dos acontecimentos. O famoso Toque de Midas invertido, ou a popular “zica”.
Agourando uma derrota pra Chape, metemos 5 neles. Lamentando uma saída do Aguirre, recebemos a manutenção dele pelo menos até o final do ano, e possivelmente a saída dele após este período, resolvendo um problema de continuidade do técnico (que muitas acreditam que não deveria ficar, apesar de eu ainda estar variando nesta opinião).
Pois bem, vamos ver o que eu consigo hoje:
Passados dois terços da nossa série de finais, o verdadeiro quadrangular pelo G4, somamos 1 ponto em 6. É culpa nossa, sim, mas não acho que o Internacional foi terrível nos dois jogos, devo falar antes de começar a criticar. No geral nosso time consegue jogar no giro mais alto, e acredito que isto é grande mérito da chegada do Paixão e do Aguirre.
O que houve de errado pra mim nesta série de dois jogos foram duas coisas: Marcelo Lomba e a arbitragem.
Não que o Lomba tenha cometido erros crassos horríveis, mas sim porque ele é um chama gol terrível, um buraco negro de energia que acaba atraindo todas as bolas para o gol e nos leva a derrota. Meu Deus, volta logo, Daniel.
A arbitragem sim, nos dois jogos, cometeu erros crassos e nos prejudicou. Primeiro com uma expulsão esdrúxula que comprometeu todo o segundo tempo contra o Palmeiras. Nós tínhamos feito um bom primeiro tempo. Segundo com um tempo de acréscimo contra o Braga que eu nunca vi coisa parecida, seis minutos em um jogo que não teve nenhuma paralisação. Foi o legítimo “até empatar”, e nós com um time de garotos em campo, fomos prejudicados pela falta de cancha dos guris na hora de amorcegar o jogo.
Culpa do Aguirre também, em transformar o segundo tempo num Odairbol safado, onde o Bragantino teve basicamente o tempo inteiro de posse de bola para tramar jogadas contra nós.
Bem, culpa nossa, do árbitro, do Edenilson (não precisava ter se sujeitado a expulsão como se fosse um garoto), e do Lomba (sempre mal), a verdade é que vamos ir mal no geral do nosso quadrangular, e as chances de G4 começam a se reduzir. Mas se pensarmos que nosso time não é tão bom assim, talvez campeão da Taça Sétimo Lugar seja uma posição justa este ano.
Mais seis pontos, e aí continuamos no projeto de dar rodagem para os garotos (o estreante Kaíque foi muito bem no último jogo) e começar a bolar um time pro ano que vem.
Saudações coloradas, e que a jornada contra o Corinthians seja melhor (apesar de que, se já fomos roubados contra dois outros paulistas, imagina contra eles…).