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Tenho visto em alguns locais rubros que hoje completam-se 29 anos de um dos maiores vexames da história do futebol gaúcho: o PRIMEIRO rebaixamento do co-irmão para a Segunda Divisão do Campeonato Brasileiro de 1991; quando, dos 20 clubes daquele certame, o então clube da Azenha e hoje sem estádio/bairro ficou na 19° colocação, após ser derrotado pelo Botafogo/RJ por 3×1 no Estádio Caio Martins, em partida que poderia ter escapado da degola com apenas um empate.

Inclusive, no ano seguinte, veio a ocorrer a famosa situação muitas vezes negada – e escondida – pelos nossos rivais, que em virtude de uma virada de mesa, mesmo tendo terminado o campeonato na 11ª colocação, o time hoje treinado pelo técnico bailarina acabou sendo beneficiado pela ‘mudança’ de regulamento, que premiou as 12 equipes ‘melhores’ colocadas, levando-as de volta à 1ª Divisão.

Mas minha intenção em trazer esse fato ‘triste’ para nós colorados, não é para fazer graça ou tocar flauta em nossos co-irmãos, o que é salutar e bem vindo; mas confesso que depois da tragédia de 2016, pelo menos pra mim, esse tema até então ‘exclusivo’ perdeu completamente a graça.

Na verdade, como muitas vezes dizia minha mãe quando tinha a intenção de me proteger de alguma situação que julgasse perigosa, trouxe o tema objetivando que o SCI, como Instituição, COLOQUE SUAS ‘BARBAS DE MOLHO’, até para que o fato ocorrido conosco em 2016 não mais volte a se repetir, assim como ocorreu com o co-irmão em 2005. Se alguém acha que o desastre de 2016 nunca mais acontecerá, digo que se trata de ledo e terrível engano.

E digo isto, pois, acompanhando as mídias sociais e a imprensa, vi que o Conselho Deliberativo foi convocado para uma reunião extraordinária online – ou seja, sem a presença dos sócios, aproveitando-se deste período, em que nossos olhares estão voltados à pandemia – no próximo dia 21/05, para julgar os recursos apresentados por Vitório Piffero e Pedro Affatato em face da decisão que determinou suas expulsões do quadro social do clube.

Não sou ligado à nenhum movimento político, nem tampouco sei como funciona e principalmente como está, atualmente, a questão política que envolve o clube; mas sei, como torcedor, que os 2 nominados acima, bem como todos aqueles que fizeram parte da gestão que DESTROÇOU O SCI, JAMAIS DEVERÃO PISAR NOVAMENTE NO BEIRA-RIO.

A foto que ilustra o presente post bem demonstra uma pequena dimensão da absoluta ausência de competência para gerir um clube, sendo que nem irei abordar questões de conhecimento público que estão sendo debatidas na Justiça na esfera criminal, vou repetir, na área criminal!!!

Inclusive, penso que até 2016, dentro da simplicidade que nutre meus pensamentos, qualquer Presidente que assumisse o clube tinha pela frente 2 imperiosas missões:

A 1ª era não perder gre-NAIS. Nós colorados fomos forjados ganhando clássicos. Antes de ganharmos todos os títulos Rio Grande à fora, foi mandando na nossa terra que aprendemos a ser Gigantes. Não é à toa que temos a hegemonia absoluta em gre-NAIS.

Mas a mais importante de todas as missões era: NÃO DEIXAR O CLUBE CAIR!!!

Simples assim. Era até aceitável perder algum gre-NAL, não ganhar o gauchão, ser desclassificado em mata-mata, não almejar reconquistar o brasileiro (a expressão ‘almejar’ explico em outro post), e, ‘eventualmente’, perder para alguma equipe de menor expressão … tudo isso seria esquecido e até perdoado , desde que a regra mais importante fosse obedecida. Esse era ou deveria ser o mantra a ser entoado por qualquer mortal que sentasse na cadeira presidencial do Beira-Rio.

Mas o então Presidente, acompanhado de sua trupe naquele fatídico ano, não pensava que era um reles mortal, muito pelo contrário, envaidecido pelos títulos conquistados nos anos anteriores, adotou uma postura arrogante jamais antes vista, a qual, importante dizer, jamais foi utilizada pela grande e esmagadora maioria da torcida – lembrando nossos tradicionais rivais -; falou abertamente que não iria contratar alguns técnicos, para depois, quando a água estava ‘batendo no queixo’, ter de vergonhosamente se contradizer; fez contratações absurdas; liquidou com a saúde financeira do clube, e, por fim, para desespero de todos nós, flertou com a morte e brincou com os deuses do futebol ao dizer a frase que hoje é entoada pelos nossos co-irmãos de que ‘clube grande não cai’.

Se os últimos anos não foram fáceis, certamente são consequências diretas dos diversos e inúmeros estragos causados pela administração que estes 2 senhores que agora pretendem regressar sei lá de onde fizeram ao clube.

Por isso, na minha concepção, todos que participaram daquela gestão são personas non gratas, encabeçando a famosa Lista Jihad do BV, que ora me atrevo à reativar.

Nós colorados devemos ficar muito atentos ao que acontecerá nessa reunião extraordinária, torcendo para que estas pessoas sejam responsabilizadas pelos seus atos e, consequentemente, que jamais voltem a circular no Sport Club Internacional.

 

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