Pedra no sapato
Depois da quarta vitória seguida sob o comando de Miguel Ángel Ramirez, a equipe se prepara para enfretar o Zequinha, amanhã, no Beira Rio, em partida preparatória para o primeiro clássico gre-NAL de 2021.
Palácios já saiu no famoso BID, estando apto a fazer sua tão esperada estréia.
Dos testes já realizados até aqui, não dá pra entender as seguidas escalações de Marcos Guilherme e Rodinei. Tem outros que também podem sair da equipe, mas irei me ater a esses 2. Nem precisa entender e gostar muito de futebol pra perceber que basta Marcos Guilherme sair, independente de quem entre em seu lugar, que o clima geral da equipe já melhora. Parece que sempre estamos jogando com 1 a menos. Rodinei o homem de R$ 1 milhão é outro, que além da pouca qualidade, tem seu contrato vencendo em breve – aproveito para pedir ao barão da soja de Mato Grosso que economize seu suado e farto dinheiro desta vez -, sem falar que há no grupo quem desempenhe a função com melhor qualidade.
Estava com o sentimento de que MAR iria optar por Danilo no gol, mas com seu problema de dores lombares, Lomba deve ser o titular nos próximos jogos … Espero que outras oportunidades sejam dadas a Daniel.
Até aqui, tudo parece caminhar com certa tranquilidade, mas, assim como em 2020 e nos demais anos desta rivalidade centenária, o gre-NAL apresenta-se como a pedra no sapato neste início de temporada, que poderá causar graves problemas nesta tentativa de mudança proposta pela nova direção e comissão técnica.
Lembro que em 2020, quando Coudet ainda estava por aqui, escrevi alguns textos acerca da importância, superada a questão óbvia, de vencermos nosso tradicional rival … bom, resulta que o argentino, após perder em todas as competições e circunstâncias possíveis e imagináveis, acabou embarcando para a Espanha, após pular da barca, sem vencer uma única partida, após ser paparicado e bajulado pela direção.
Como sabido, só fomos vencer depois que Abelão voltou ao Beira Rio.
Agora as coisas tem que ser diferentes … Temos que iniciar 2021 vencendo um clássico!!!
Não dá pra acreditar que nossa única última vitória na Arena OAS foi quando a mesma recebeu seu primeiro clássico, quando Rafael Moura, a exemplo do saudoso Larry, marcou a ferro e fogo colorado a ‘paleta’ de nossos co-irmãos ao inaugurarmos sua nova morada – ainda que desta vez alugada – ao vencermos por 2×1, lá no distante ano de 2014.