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Até mesmo porque já falei muitas vezes por aqui sobre o assunto, preciso concordar – excepcionalmente – com o influencer aquele (que até bem pouco estava na folha do clube), de que determinados jogadores não podem seguir no Internacional, mesmo que para isso seja preciso romper contratos e pagar as indenizações respectivas. E a verdade é que, como muitos já disseram, jogador ruim tu te livra logo pois uma hora acaba jogando. A questão nossa talvez nem seja tanto de jogadores ruins, mas aqueles acomodados que não mais se interessam pelo resultado, seja nas vitórias e principalmente nas derrotas.

Muitos jogadores, e tanto por isso eu bato e rebato na necessidade de se livrar daqueles que aqui estiveram em 2017, entendem que voltar a divisão de elite do futebol brasileiro já é um grande feito e que para isso merecem um lugar de honra na história do Colorado. Patético, apenas para dizer o mínimo. E tanto por isso é que os que ainda no Beira Rio estão (tal qual o perdedor do Presidente), acham normal perder uma final de Copa do brasil em casa, contra um time mediano (reflexo dum clube mediano). Veja-se que, a título de exemplo, a coisa é tão grave que Edenilson foi parte de um dos lances mais lamentáveis da nossa história e, pasmem, ganhou renovação de contrato. Assim como Celso Roth havia ganho em 2011, protagonizada também (embora ele se esquive) por aquele que queria ser nosso próximo vice de futebol a qualquer custo.

Sorte a nossa que os Deuses do futebol, enfim, voltaram a olhar para a margem vermelha imponente do Guaíba.

É preciso mudar a fotografia, pois.

A começar pelo começo: o gol. Senhoras e Senhores, até bem pouco achei que era preciso agradecer a Marcelo Lomba e devolver a titularidade a Danilo. Mas impossível é gastar mais de 600k com goleiros. É hora de Daniel, com Keiler na reserva e algum da base como terceiro goleiro. Tivéssemos dinheiro, Moledo e Cuesta também estariam nessa lista; como não, acho que o tempo do argentino chega ao seu limite e devemos aproveitar enquanto ainda tem algum mercado. Nas laterais, a rescisão com Uendel merece até uma moldura na parede da sala da presidência; Moisés também pode ir e se não podemos nos livrar de ambos, ainda prefiro ficar com o segundo. No meio, Lindoso já não tem mais nada a oferecer, Musto vai embora mesmo e Marcos Guilherme eu ainda daria uma chance, muito pelo início da temporada. Quanto a Patrick, não morro de amores mas vem jogando bem, a ponto de conseguirmos um negócio provável por ele, logo, já nem conto mais com este jogador para 2021. Já Nonato pode ficar muito mais pela esperança do que pela temporada que foi pavorosa.

Por fim, no ataque, afora Guerrero, os gringos não merecem continuidade. Talvez Abel pudesse ganhar uma segunda chance, mas eu não acredito que seja por convicção de quem quer que seja.

Quem poderia falar de fotografia com propriedade aqui, em suma, é o Schroder. Neste caso, todavia, é o Presidente Alessandro Barcellos que tem que bater esta chapa. E pra ontem.

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