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“O que importa não é quanto tempo leva para se recuperar da queda, mas a solidez da recuperação.”

— Pablito, o que “Faria”, depois de umas tantas brejas, no Bar do Rio

Lá pelos idos de 22/Fev passado, eu tinha registrado um “draft” deste post, contendo apenas a (minha) citação/frase-de-defeito acima. O Inter ainda não tinha engatilhado a sequência positiva de resultados, mas já dava alguns sinais dela. Daí, nos últimos dias minha vontade era a de rever o título do post por algo como “Rumo à Dubai”, mas voltei atrás.

É óbvio que seria uma ironia, ok?

Mas a ironia não teria a intenção de fazer chacota do trabalho do Zago ou da qualidade da equipe. Seria apenas uma zoação com os colorados mais otimistas, se é que ainda existem. Mas depois dessa sequência e especialmente por alguns sinais, por enquanto APENAS SINAIS, positivos no elenco, com novas referências e lideranças despontando, embora Dale continue sendo O Dale, e atuações interessantes, posso sustentar com ainda mais força a filosofia de bar acima: é preciso construir algo sólido DESTA VEZ.

É preciso um ciclo longo (2 anos, pelo menos) para que um elenco equilibrado possa ser montado e lapidado, a partir de uma visão concreta de futebol, mesmo que não a melhor ou a mais deslumbrante. Não me importa – e penso que não deveria importar a ninguém – se Zago é O técnico para nos fazer alçar grandes vôos novamente. Me importa mais que Zago tenha apenas uma visão concreta de futebol e que monte e lapide junto com a direção um elenco equilibrado, técnica e fisicamente, e comprometido.

Uma vez que isso esteja feito, se for o caso, tiramos o escorpião do bolso e trazemos um técnico de ponta, capaz de “algo mais” em termos táticos para tirar o máximo de um elenco bem formado, com fome de títulos e comprometido.

Portanto, tomo a minha cerveja tranquilo, observando o momento. Não pedirei a saída de Zago, nem mesmo se cairmos para a série B. 😉

Finalmente, saúdo a chegada dos novos e entusiasmados colunistas. A velha guarda (no meu caso) está por demais exausta com os últimos anos do Inter e o BV não pode e não deve ser prejudicado por isso. Então, que essa injeção de ânimo e de competitividade que ameaça mudar a cara do clube se reflita no BV e o faça novamente viver seus melhores momentos.

Tentarei acompanhar os novatos, mas já me sinto meio como o Dale (guardadas as JUSTÍSSIMAS proporções): economizarei na corrida, privilegiando passes longos e certeiros, ok, Boss?

Saudações coloradas!

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