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Embora tenha sido apresentado na semana que passou, as ideias iniciais do nosso novo técnico Alexander ‘Cacique’ Medina ainda não foram muito difundidas por aqui. Obviamente, não se pode ser definitivo com base em uma entrevista coletiva de apresentação – principalmente diante do péssimo nível de perguntas formuladas pela não diferente inábil geração atual da imprensa pampeana; tampouco pelo que se sabe dos primeiros treinos da temporada. Neste contexto, imperioso mencionar, do retorno as atividades em dois turnos. Isso é premissa básica dum time campeão: trabalho! Muito trabalho.

Mas, vejamos os recortes que fiz de sua entrevista coletiva de apresentação:

 

“Me importa o trabalho diário. Jogará quem estiver melhor. Temos jogadores importantes. Mas eu olho muito para o momento dos jogadores. Ver a atualidade. Os jogadores passam por diferentes momentos no ano”

 

“Queremos um time versátil. Vamos ter jogadores para jogar de diferentes formas”

 

“Nosso estilo de jogo não vai mudar (em sentido macro). Claro que vamos nos adaptar a cada partida. As virtudes e os defeitos dos rivais são diferentes. Precisamos que os jogadores estejam convencidos do que precisam fazer”.

 

“Estamos trabalhando na construção do elenco. Aumentar a competição interna. Que os jogadores precisem trabalhar duro no dia-dia para conseguir lugar no time”.

 

“Todos jogadores podem jogar juntos. É trabalho do treinador montar um sistema para isso. Vamos esperar os treinos e partidas. No caso de Wesley e Yuri, podem sim. Mas não serei definitivo com isso. Depende da adaptação e treino”

 

“Gosto de jogar com atacantes centrais, extremas. Tenho um jogo propositivo com cuidados defensivos. Precisamos atacar, defender e ter transições. Fundamental ter atacante versáteis. Precisam atacar e saber defender”.

 

“Não escrevi os mandamentos do clássico, mas depois de ler, confesso que não fica muito distante do nosso pensamento”.

 

“Sabemos a importância do Gre-Nal. Da história. São partidas importantes para o clube. Temos que conscientizar os jogadores sobre isso sempre. Tem que jogar com paixão, cabeça e futebol contra eles”

 

Gostei do que vi, li e ouvi até agora. El Cacique se mostrou um profissional de poucos (ou nenhum) sorrisos e isso parece transparecer ainda mais tranquilidade e confiança no seu trabalho. Logico que aqui cabe uma ponta de expectativa deste que vos escreve, mas precisamos dar um voto de confiança. Ora, como estava não dava mais para ficar e a mudança não era só necessária, como obrigatória. Precisará de tempo e paciência e nós torcedores Colorados lhe devemos isso, ainda que o Clube e a diretoria não mereçam tamanha tolerância de igual forma.

A questão que paira, contudo, é se Medina conseguirá fazer do time do Internacional a sua Tribo. Fazer com que seus “índios” comprem o projeto e lhe abracem em torno de uma ideia vencedora, que façam do Beira Rio uma oca instransponível e imbatível e, quando forem às tribos vizinhas, que o façam de forma aguerrida e virtuosa.

Eu sei que minha analogia de quinta série pode até parecer piegas. Mas a verdade é que precisamos de um time vencedor e que busque conquistas para acalentar e acalmar milhares de corações aflitos. Nessa encruzilhada da vitória, pouco importa os nomes e características que damos a ela. É vencer e ponto final.

Bien venido, Alexander ‘Cacique’ Medina!

Vamo, Inter!

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