4.4
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Adianto que concordo com o que escreveste Mauro Loch, no seu último post; e que até seria meu tema de abordagem hoje, não tivesse o feito com propriedade. Aliás, nada mais que complementação ao que já venho falando, acerca da ilusória ideia de crescimento do time que, em verdade, novamente fora estancada após uma brevíssima euforia. No Internacional, todavia, tudo parece uma ilusão de 10 segundos.

Aliás, falar disso me lembra Falcão, que ao chegar aqui em 2016 asseverou justamente acerca do tema, ao tratar do jogo de balão até então praticado por aquele time. Teria tido aquele Inter de 2016 melhor sorte se tivesse ficado Falcão de treinador até o fim? Não sabemos! Teria o Internacional de 2021 melhor sorte se o treinador fosse outro que não Diego Aguirre? Não sabemos ou saberemos. Tampouco, quero me alongar nesse tema, antes que pareça existir uma perseguição à pessoa. Que não há. Apenas é uma questão de gosto: não gosto do perfil de Aguirre como treinador. Ao menos para o momento atual do Colorado.

Mas, seguimos.

Retomo uma temática que vez ou outra (e põe vez ou outra nisso) nos assombra: a direção e o não cumprimento das promessas de campanha. Vejamos que o assunto ventilado no momento é a possível renovação do lateral esquerdo Moisés. Tomo como cuidado ao falar de boatos, pois ainda é somente isso, seguindo um ensinamento do colega colunista retratado no começo deste. A verdade, contudo, é que em nenhuma circunstância renovação de Moisés de justifica. Nenhuma. Nenhuma mesmo e me repiso.

É um jogador de qualidade técnica mediana para baixo, apoia mal e defende mal, ainda que haja um ou outro que sempre tenha defendido nessa virtude a sua titularidade. Aí eu pergunto: que virtude, minha gente? O rapaz não a tem e nunca teve, sem dúvida alguma. Eu poderia até pensar que o problema todo é a falta de opções no mercado, levando a direção, à ingrata necessidade de renovação, pelo quesito número. Só que nem isso é tão verdadeiro assim. Ao menos do mesmo nível, se acha laterais esquerdos por aí, com uma vantagem latente: bem mais baratos.

Enfim, renovar com Moisés além de quase um estelionato eleitoral, é praticamente dar de tapa na cara do sócio que acreditou em uma mudança de perspectiva e do torcedor que nunca deixou de apoiar. Esses, aliás, sempre foram e nunca deixarão de ser os bobos da corte. Injustificado também fora a negativa de empréstimo (se verdadeira a existência da proposta) de Patrick à Turquia, sabe-se se lá o porquê do motivo. No fundo, querem a fórceps fazer o boleiro parecer algo que não é, para o fim de justificar a renovação esdrúxula de um jogador médio, quando do seu auge, e nada mais que isso. Eu, não esqueço da patifaria do ‘videozinho’ anunciando sua renovação, mais uma das recentes em afronta ao torcedor. Aliás, não esquecerei disso na próxima eleição, ainda que dificilmente ainda estarei habilitado para tal. Uma hora até o mais idiota cansa de remar contra a maré.

Por fim, digo que também concordo com quem aqui, no último post referido, mencionou acerca da eterna roda ilusória que é torcer para o Internacional, na expectativa de terminar o ano como der, sem sobressaltos, esperando uma renovação para 2022; quando lá pela metade do próximo ano, com sorte até meados de agosto, retomamos a roda dos ratos e pensamos já em 2023. E assim se renova o ciclo vicioso e perdedor temporada após temporada.

Só uma coisa não muda: os bobos da corte.

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