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Desde 31 de março de 2013 eu não conseguia ler um livro que não fosse de historinhas infantis, para acalmar e botar um bebê para dormir. (já aviso aos futuros pais – NÃO FUNCIONAM!).

Nessa semana, finalmente, eu consegui ler um livro prá mim! (por um lado, um triste sinal que minha filha está crescendo!!)

Peguei na biblioteca pública a autobiografia do Alex Ferguson, que todos aqui sabem quem é.
fergie

Não sou fã de nenhum treinador em especial, mas um cara que chegou num clube grande da Europa (= mundo) aos 40epoucos anos, e ficou lá por quase 3 décadas, ganhando tudo que tinha prá ganhar e mais um pouco, tem que ter coisas interessantes prá contar e ensinar.

O livro da uma aula de planejamento.

É impressionante como um clube pode se focar não no ano corrente, nem no ano seguinte, mas em 5 ou mais anos a frente, com os elementos certos! É muito interessante aprender como esse processo pode se desenrolar. Ele fala em situações onde já prestavam atenção em craques lá pelos seus 13 anos de idade, em países distantes! Sem fazer alvoroço, e dando o bote na hora certa.

Para mim, este é o tópico do livro que é mais desenvolvido, e que eu mais gostei.

Ele não perde muito tempo explicando esquemas táticos, justificando derrotas, se gabando de vitórias, dando a sua versão e se defendendo de controvérsias. Ainda bem. Ao invés disso, ele fala muito sobre como fazer para chegar lá, o que corrigir com os erros, e como mesmo com tudo isso, o trabalho ainda é muito difícil e não é garantido – o tal do fator humano do jogador de futebol!

Lógico, ele esclarece alguns mal-entendidos, conta muitos “causos”, tem capítulos especiais sobre jogadores como Beckham, Rio Ferdinand, Rooney, Ronaldo, treinadores como Mourinho e Wenger, e times como o Barcelona que ganhou duas vezes dele em finais da Champions League. E em relação ao Barcelona, é onde ele fica mais tempo esmiuçando esquema tático, estratégia, analise de jogadores, etc.

Fala também sobre o psicológico e coisas que nunca saberíamos e que tem (tiveram) um efeito dramático em jogos.

Seleciono aqui algumas passagens que achei relevantes a nossa realidade.

Nota do blogueiro: a tradução apresentada aqui está modificada para resumir a idéia; está longe do que seria uma tradução do original em inglês que eu li, pois quero resumir parágrafos em poucas linhas.

Havia uma suposição de que marcar um gol na gente era um ato de provocação que causaria uma terrível retribuição. A maioria dos times nunca conseguiam relaxar com vantagem no placar contra nós. Eles estavam sempre esperando pela resposta.

Aqui ele descreve como o ManU conseguiu reverter um resultado de 0 x 3 contra to Tottenham no intervalo para 5 x 3. Ao invés de cair de pau nos jogadores no vestiário, ele calmamente disse prá eles que o que eles iriam fazer era marcar o primeiro gol logo e ver onde aquilo levava. Ele queria o time em cima desde o começo. Na volta ao campo, ele viu o capitão do Tottenham falando para seus colegas “não deixem eles marcarem cedo”. Eles descontam com 1 minuto de jogo.

https://www.youtube.com/watch?v=mpJ02hmc3nU

Eu lembro de narrações do Haroldo de Souza, lá pela metade dos anos 2000, quando o Inter tomava um gol e ele dizia…. “cutucaram a onça com vara curta”! As vezes não dava, mas tu tinha certeza, vendo o Inter daqueles anos, que eles iam prá cima e iam martelar até o fim do jogo. Da mesma forma que o ManU não vira todos os jogos, pelo menos o torcedor (dos dois lados) sabia que eles iam ficar tentando até o fim do jogo.

Outra passagem que tem a ver com isso é uma frase que ele atribui a um treinador de futebol americano, Vince Lombardi, que falava “We didn’t lose the game, we just ran out of time.” ou em uma tradução mais pobre “nós não perdemos o jogo, só não deu tempo de virar“.

Ele comenta também sobre a autoridade do treinador com as estrelas do time que se acham donos do vestiário. Aqui ele fala sobre uma confusão com o David Beckham.

No momento em que o treinador perde sua autoridade, tu não tem mais um clube. Os jogadores estão no controle, e então tu tá enrascado.

lider

Aqui uma situação muito comum para nós, que fatalmente ocorre com jogadores que assumem não só uma liderança muito grande no time, como também atingem um status de intocáveis com torcida e outras entidades. Na maioria das vezes, eles acabam se achando mais importantes que os outros jogadores, que o treinador e dirigentes, e até que o próprio clube.

No livro, em praticamente todos os capítulos, ele usa dois jogadores como exemplos de profissionalismo, além das capacidades futebolísticas deles: Paul Scholes e Ryan Giggs. Se encaixam muito bem no exemplo acima, pois são há muito tempo divindades no ManU, só que sempre souberam seu lugar e respeitaram a hierarquia. Excessões.

Achei muito legal como ele relata situações que são tão comuns para nós no Inter… Como nós temos a mentalidade de achar que “no primeiro mundo” as coisas são diferentes e mais organizadas…. até são – em muitos aspectos – mas o futebol apresenta seus desafios em qualquer lugar do mundo, e são até bem mais comuns com nossa realidade desorganizada! Vejam o que ele fala sobre evitar contratar uma revelação em uma competição internacional de tiro curto (Euro, Copa).

Eu sempre fui cauteloso em comprar jogadores após uma boa performance em torneios. As vezes os jogadores se motivam e se preparam para uma Euro e uma Copa do Mundo e logo depois acabam ‘voltando ao normal’.

Conheço um que passou pelo Inter esse ano bem assim…

Uma frase dele que faz muito sentido, toda vez que eu atacante passa por uma seca:

…se eles não estão marcando gols, eles acham que nunca mais vão marcar gols de novo!

Por último, um tema muito atual para nós colorados, que é a história do rodízio de jogadores. Aqui um exemplo de como as coisas na Europa funcionam de um jeito que dificilmente, por mais adequado (ou “certo”) que seja, seria adotado no Brasil.

Na Inglaterra, e imagino que nos outros países com calendário similar, é algo não só previsto, como planejado o rodízio de equipes. Em muitas vezes o Ferguson fala do time reserva, de jogadores como Ronaldo, Rooney, que ficam no banco prá entrar no fim do jogo em caso de extrema necessidade, para serem poupados para jogos mais importantes em seguida. No calendário Inglês, que eu saiba, existem 3 competições nacionais de primeiro nível que se conflitam em pelo menos algumas datas: Premier League, FA Cup e League Cup. Fora essas, ainda tem a Champions League, a Europa League, e no fim do ano o mundial. Para os campeões, eles tem também as supercopas nacionais e européias, que são tipo nossas recopas, como o grande sonho colorado da atualidade: a Super Copa Gaúcha (a popular Copa Wilson Mathias). Além disso, quando as seleções nacionais não estão disputando eliminatórias prá copa, estão disputando elimanatórias prá Eurocopa. E por fim as Copas de seleções propriamente ditas. As datas são reservadas, mas isso não muda o fato dos principais jogadores estarem sempre em atividade = desgaste, no mínimo.

Vejam o que ele fala, quando contava do choque que o Arsène Wenger tomou quando chegou no Arsenal vindo do Japão:

Pelos próximos dois anos era o Arsène reclamando da congestão no nosso calendário. Um técnico estrangeiro que chega e acha que pode jogar 55 jogos em uma temporada sem ajustes está se enganando. É por isso que, no futebol moderno, tu tem que modificar o time para aliviar a carga. Arsène aprendeu a se adaptar a cultura. Ele superou o choque inicial de jogar sábado, quarta, sábado.

De forma que quando o Aguirre tentou implementar no Inter, apesar do fracasso, o rodízio é, de fato, a estratégia certa para utilizar e dar ritmo a mais jogadores, evitar desgaste, lesões, e manter o time competitivo. Existem outros elementos que precisam dar suporte a tal estratégia, e que faltaram ao Aguirre – principalmente preparação física – mas o fato é que com a eventual re-organização do calendário brasileiro, daqui há uns 37 anos, e a organização geral do futebol no Brasil, daqui há uns 370 anos, o rodízio vai vir para ficar. Tenham certeza disso.

Prá resumir, eu recomendo a leitura. É um daqueles livros que tu pega e vai lendo… lendo… lendo… sem se cansar. Eu procurei online pelas livrarias daí que eu me lembrava – Saraiva, Cultura e Submarino. Não sei o quão relevantes elas ainda são, mas não achei uma versão em português. Se alguém souber, por favor, peço a gentileza de me avisar, pois estou procurando um para dar de presente para meu pai.

Duas outras biografias futebolísticas que eu tenho na minha lista são do Guardiola e do Mourinho. Fica de sugestão, assim como aceito outras dos BVeiros!

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89 Comments

  1. Bah Tiago! que bela “esmiuçada” no livro!!

    O livro não saiu em português…Parece que a editora arqueiro vai lançar em alguns meses… já mandei e-mail, mas não obtive retorno.

    Em inglês tá caro “prabaraio”…

    1. Mas é mais antigo. Se nao me engano antes da final com o chelsea.
      E ele ta lançando um novo agora, chamado Leading.

  2. Uma coisa que, vai ao contrário do que o Tiago escreveu, é que o Alex tinha um poder acima até do presidente do clube..

    Coisa que num mundo ideal e perfeito, não seria legal..

  3. Guardiola e Mourinho – biografias? Estou esperando a do Argel! De preferência em linguagem coloquial, como a nossa aqui….
    Parabéns pelo post, original e atraente.

  4. Inter q enfrenta Santos: Alisson; Léo, Paulão, Juan e Ernando; Nilton, William, Welington e Anderson; Valdívia e Vitinho.

    1. Só to preocupado com esse meio… quem marcar? Gurizada lá na Vila corre, e se sobrar tudo pra Paulão e Juan não é um bom preságio. Mas estou doce hoje, quem sabe empata…

        1. Sim, mas Nilton a melhor coisa que ele tem é a saída pro jogo, Anderson já falou que não quer ser volante porque não aguenta, da três troteadas no jogo e ta cansado, e o Rizadinha é um a menos…

    2. De novo essa história do William no meio..

      Depois o argel vem falar do torcedor ter o tiem do Inter na ponta da língua…

  5. Quanto ao texto acima que o Ferguson fala sobre o rodízio ele deixa claro que planeja e faz isso quando tem algum jogo mais importante pela frente. O Aguirre poupava porque queria, na hora que queria. Ficamos 40 dias parados na LA e mesmo assim ele poupava. Os “11” tem que ter ritmo de jogo, se conhecer, isso só se faz nos jogos. Tanto é que pega os times como Arsenal, Chelsea, Real, Barça, etc.. a gente conhece os titulares, aqui não.
    Rodízio é bom desde que seja planejado, acompanhado por uma boa preparação. Mas ainda o melhor rodízio é de carne e pizza…

    1. O Aguirre era um aprendiz que tinha boas idéias infelizmente pra nós, nossa diretoria é de neófitos que não contribuem em nada, tanto que pra completar a “obra” trouxeram um cara que nem treinador é.

        1. Certíssimo, o pior do Aguirre com certeza foi sua preparação física amadora. No mais seria promissor, ou pelo menos tinha fé disso.

    2. Outra grande diferença do rodizio feito na Europa para o que o Aguirre fazia no Inter, é a qualidade dos jogadores suplentes. Metade do primeiro turno jogamos com o time misto/reserva. Se hoje estamos a apenas 3 pontos do G4, me leva a crer que se não fosse o rodízio exagerado, muito provavelmente estaríamos entre os quatro primeiros do brasileirão.

      1. Sem falar que lá, quantas vezes se vê esses times “alternativos”? Só no início das competições menos importantes, de resto é titular e volta e meio pouco um ou dois jogadores mais cansados. É raro não ver CR7 em campo…

  6. “Alex é poupado e não viaja com a delegação.”

    Me pergunto: poupado pra que? Só porque é um jogo de 6 pontos fora de casa? Essa história de ir para empatar é furada…

    1. Veja como o Inter tem merda na cabeça: acha mais fácil reverter o resultado contra o Palmeiras, depois eliminar o Grêmio e vencer Santos ou São Paulo na final da copa do brasil do que brigar pela vaga no brasileirão, onde tem mais um monte de pontos em disputa e vários times que estão a frente estarão ocupados com a copa do brasil.

      1. Aí se vê que ninguém lá no Inter entende nada de futebol, caíram de paraquedas lá e não sabem nem quantos lados tem uma bola. Planejamento, isto não existe no Beira-Rio.

  7. Confira abaixo, a lista de relacionados:

    Alex Santana
    Alisson Becker
    Anderson
    Artur
    Bertotto
    Bruno Baio
    Dida
    Ernando
    Juan
    Léo
    Muriel
    Nilton
    Paulão
    Réver
    Silva
    Taiberson
    Valdívia
    Vitinho
    Wellington Martins
    William

      1. E ainda tem louco (dirigentes e torcedores) que diz que o Inter tem um grupo qualificado. Só se for no quesito custo, pq qualidade é um lixo. Dúvido que nas suas empresas os dirigentes admitam tanto funcionário incompetente, duvido que contratem gente deste tipo, mas no clube, bom aí o dinheiro é como no governo, não sai do bolso deles, é torrar a vontade e se faltar é só endividar o clube um pouco mais.

        1. Avisa o Racing que nós temos também um lateral de seleção brasileira pra vender. Bem chorado a gente faz um desconto se levar os dois. Tá, nem precisa chorar.

          1. Tem um atacante forte também… já fez até parceria com o próprio Lisandro. Esse nem precisa pagar, é só falar que quer que vai junto e passagem paga. rsrsrs

  8. Não gostei da escalação. Com o que temos disponível pra amanhã meu time seria:

    Alisson, William, Paulão, Juan (Rever) e Arthur; Silva, Nilton, Alex Santana e Anderson; Vitinho e Valdivia.

    1. Por ser o Argel, até que não ta tão ruim, mas mesmo assim assistirei o jogo por amor a camisa mesmo… o que vier é lucro, só não aceito levar mais de 3!

      1. É bem provável que leve mais de 3, somos o time dos fiascos, mas vamos torcer.

    1. Foda. Eu tava pensanndo nisso. Nos ultimos tempps eu tenho tido receio de goleadas. Antes eu tinha medo apenas de perder…

      1. E que ninguém reclame disso. Nossos exauridos jogadores estão dando o máximo possível e não admitem reclamações.

    2. Impressionante como depois do 7×1 as goleadas, atualmente, parecem mais “tangíveis”. O Inter levou 5 até da Chapecoense. E depois do Grêmio. E contra o Grêmio, podia ter sido uns oito que ninguém poderia reclamar.

    3. Contra o curintia era derrota certa de 3×0, contra o parmera era derrota certa de 3×0, contra o Santos é derrota certa, que tal esperar o jogo acontecer?

  9. Eu acho que o Píffero deveria aumentar a mensalidade. Uns dez pila a mais pra todo mundo. Vamos atirar alto que tenha 100.000 sócios em dia. Em oito meses a gente pagava o D’Alessandro. Se bem que poderia aumentar mais 20 pila de uma vez. Assim a gente já deixava quitados os prêmios pela conquista da recopa gaúcha de 2016 e gauchão 2016. Assim os jogadores não chegavam no meio do ano desaminados como aconteceu este ano por não terem recebidos os prêmios por tão importantes conquistas.

    1. Você está utilizando a maneira de administrar do planalto. Não tem competência alguma, só imposto para continuar gastando, sem planejamento e sem se importar com o futuro.
      Sei que é ironia, mas em brasilia, aqui no bananão, não é!

    2. libera ele de graça pro River, ele não precisa pagar multa pra sair e o Inter se livra de um jogador que está arrombando os cofres do clube.

    1. A verdade de hoje é a mentira de amanhã. E a mentira de hoje é a verdade de amanhã
      Guardarei isso para a vida. Obrigado, Argel

    2. Sério que ele falou isso??
      Pensei que os mais loucos que passaram por aqui foram Souto de Moura e o Medeiros…

    3. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk, onde o Inter foi parar. Obrigado Luigi, Pífio e aspones destes dois.

  10. Golaço, Tiago.
    Interessante essa questão dos adversários terem medo de fazer gol contra o ManU. Se a gente transportar isso pro Inter atual, a impressão é que nós temos medo de fazer gol e tomar a resposta.
    Aí eu lembro aquela previsão profética do Medina sobre o Inter alguns anos antes do Mundial: daqui uns 5 anos iremos disputar grandes títulos. Não que tenha sido ruim ganhar a Libertadores e o Mundial, o problema foi a sensação de dever cumprido e o circulo vicioso de mal planejamentos que enfrentamos desde então.

    1. Eu não consigo entender esses planejamentos. É tão difícil dar chance pra piazada, contratar um técnico inteligente, um preparador físico decente e não contratar nabas decadentes? Até eu conseguiria fazer isso.

      1. o técnico nem precisa ser grandes coisa, se a direção se impuser e dizer como deve ser conduzido o time não precisa ser o guardiola

      2. O problema é a falta de convicção das diretorias. Tipo, no início do ano eles pegam o calendário e fazem as projeções e resolvem priorizar uma competição, como por exemplo, Libertadores em detrimento do Gauchão – se anunciarem isso abertamente, a torcida e a imprensa já caem dando porrada. E se ocorrer um resultado desfavorável então… Aí já começam a querer derrubar técnico, a pedir contratação e muitas vezes, pra abafar as críticas é o que a diretoria acaba fazendo. Lembra o Falcão em 2011? Caiu e alguns dias depois chegaram não sei quantos reforços… Então ficamos a temporada inteira trocando pneu com o carro andando, por falta de convicção no planejamento.
        É muito fácil achar culpados sem procurar as razões dos problemas. Isso pode até funcionar por um tempo (o “efeito técnico novo”), mas se formos parar pra pensar, estamos sempre cometendo erros parecidos ano após ano.

        1. sim, e muitas vezes demitem o técnico por incompetência. Não sabem administrar a situação e botam a culpa toda em cima dele. Se chegassem no aguirre e dizessem :”Olha aqui, rodízio só no gauchão. No brasileiro só iremos poupar quando os jogadores não estiverem 100%. NÃO BOTA A PORRA DO RAFAEL MOURA EM CAMPO.”
          Mas não fazem isso. Eles contratam e deixam o cara sozinho pra ver o que dá. Se estiver mal a culpa é dele e tem que demitir. E o ciclo continua.

          1. Exato. É aquela questão de querer resultado imediato. Nesse aspecto até que o Piffero foi bem em trazer todas as contratações do ano na pré-temporada, embora poucas delas tenham realmente vingado, mas ao menos não teve aquele tipo de jogador (“pra compor elenco”) desembarcando no meio da temporada.

  11. Falta e treinador mesmo pra gente , o greminho , com no maximo 3 jogadores decentes, ta ganhando outra !!!! Sei que o avai e fraco , mas o inter e um parto pra ganha !!!

    1. Só olhar o Grêmio jogar e constatar que todo mundo sabe seu lugar dentro de campo e o que fazer com a bola. Tendo isto, já dá uma baita diferença sobre o Inter. Fora o fato que todos os jogadores “diferentes” que nós tínhamos acabaram. Nilmar se foi, Aránguiz e D’Alessandro se aposentou. Agora o Inter tem um time pior tanto tecnicamente quanto fisicamente e taticamente. Bom, 5×0. Não precisa dizer mais nada.

    2. O Inter apanhou do Avaêeee e só não perdeu em casa para o Figuera por causa do Alisson, aí já se vê direção, time e treinador que temos.

  12. Alisson; Léo, Paulão, Réver e Ernando; Nilton, Wellington, William e Anderson; Valdívia e Vitinho.

    De novo com William no meio, ta de brincadeira Argel, se não funcionou uma vez acha que na outra acontece um milagre.

  13. Cadê todo mundo? Ânimo pessoal, não existe jogo jogado, pelo menos um pontinho hoje, pra manter as esperanças e esperar pelos lesados, digo lesionados.

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