Pablo

De volta do futuro

0
(0)

Boa tarde, amig@s colorad@s.

Há um bom tempo que não escrevo aqui, embora tenha dado as caras aqui ou ali nos comentários, mas ainda discretamente. Não que esse tempo tenha feito muita diferença no que diz respeito à situação do Inter, mas isso é algo a comemorar, por certo!

Mas, vamos devagar. Se como diz o Louis com sua “teoria dos 20”, o Brasil está (pelo menos) 20 anos atrás dos EUA em vários aspectos, posso dizer que voltei “do futuro”, já que estou de volta ao país, após o término de meu estágio em Filadélfia, no fim de setembro. Tempo bom, muito bom mesmo, em todos os sentidos. Mudei como pessoa, fiz maravilhosos amigos, vivi experiências inéditas, conheci diferentes visões de mundo e culturas, amadureci profissionalmente.

Voltando ao Brasil, um choque de realidade: estepe e macaco roubados do meu porta-mala enquanto o carro estava num estacionamento pago (não tenho como provar mas é quase certo que foi lá) e o preço dos produtos no supermercado. É, amig@s… Haja força de vontade para não ficar comparando um lugar com o outro… Mas é preciso, pra não desanimar de vez. É preciso seguir em frente e segurar o rojão, afinal de contas.

Mas, como aqui o que importa é nosso Inter, posso dizer que fico muito contente por ver que o time, se por um lado não evoluiu concretamente para se tornar um time confiável e consistente, pelo menos não caiu como foi a tônica da maior parte dos anos anteriores. De fato, até subimos um pouco ao derrotar o Flamengo no Rio (ô, coisa boa!). O que gosto no Argel é sua simplicidade: ele não tem uma visão sofisticada do futebol e não finge que tem. Apenas faz com dedicação e seriedade o seu feijão com arroz.

E digo uma coisa: já teríamos ganho campeonatos passados, se tivéssemos alguém fazendo BEM o feijão com arroz no Inter. Para esse campeonato ridículo que é o Brasileirão e para a bagunça que é o futebol nacional, não é imperativo um Tite, Marcelo Oliveira ou um Guardiola na casamata. E, claro, é preciso um elenco equilibrado, algo que temos atualmente, em minha opinião.

O que esperar para o fim do ano? Bem, acho que todos já sabemos que nossa única expectativa deve se limitar ao “próximo jogo”, assim como Argel faz com o time. O Inter não é confiável, então vamos jogo a jogo. Quem sabe, com um pouco de sorte e com muito trabalho e seriedade, não cheguemos ao GreNal com a chance de tomarmos a posição do Grêmio no G4? Embora o que me importe seja o Inter, seria uma cereja no bolo se de quebra isso ocorresse! 🙂

Mas, isso nunca será possível se não vencermos o Joinville.

Veremos! Saudações coloradas!!

How useful was this post?

Click on a star to rate it!

As you found this post useful...

Follow us on social media!

19 Comments

  1. Legal – ou nem tanto – que você voltou pablo..

    Impressionante como acontece algo ruim, com quem acaba de voltar de fora..

    Meu amigo foi sequestrado em POA, no segundo dia depois de voltar da Austália. Meu ex colega da empresa, teve a casa arrombada no primeiro final de semana pós volta. E uma amiga, voltando da Irlanda, sofreu um acidente de ônibus na vinda do Aeroporto de POA até Caxias.

    1. Meu Deus. E eu brabo porque quando voltei da Cancún a Polícia Federal do aeroporto de Porto Alegre queria nota fiscal do meu IPAD. E também porque tinham cancelado meu voo de Porto Alegre a Passo Fundo sem me avisar e tive que ir de ônibus kkkkk. Mas uma coisa é fato: não me incomodei com nada fora do Brasil. Foi só voltar que começou a chinelagem.

    2. O que me irrita no Brasil não são os problemas em si, todo lugar do mundo tem os seus. O que me irrita é a falta de vontade/competência pra mudar e achar que é assim mesmo e pronto.

  2. E isso ai, um jogo de cada vez. Amanha e contra o jec. Para o Inter tem que ser como diz o ditado: um olho no peixe (literalmente, pq g5 e possível) e outro no gato.

  3. Sinceramente fico perplexo com o seguinte. Nos anos 70 e 80 new york city era muito perigoso, sujo, violento. Nao era essa disnelandia que eh hoje. Ir em nyc pra passear era arriscado. Ir no metro…nem pensar! Naquela epoca porto alegre e brasil em geral era bem mais seguro. Eu lembro de em 83, 84 eu namorar no fusca do meu pai estacionado no parcao a meia noite sem medo algum de ser assaltado…nao que isso nao acontecia mas nao era toda hora. Depois em 88 quando visitei amigos meus falaram que ja nao dava pra ficar de bobeira na rua de noite. Nos anos 90 ja nem pensar. E o contrario aconteceu em nyc. Hj eu vou a nyc e ando pelas ruas de madrugada sem medo. Vai entender. Pq o brasil foi nesse rumo. Nao era sempre assim. E como reverter.

    1. Pois é… Está uma lástima hoje, cara. Acontece de tudo e todo mundo está completamente entorpecido (numb). Nada mais revolta, surpreende, indigna (exceto a tal da “indignação de bar”, onde todos se lamentam, mas ninguém age).

      A sociedade brasileira está absolutamente descrente nas instituições e, consequentemente, nas mãos de bandidos… 🙁

      1. O fato de a punicao no brasil ate por assasinato ser minimo normal o cara matar e SE for preso nao passa mais de 2 ou 3 anos ana cadeia ja nos eua pode ate dar pena de morte ou prisao perpetua. Essa de ficar so 2 anos eh um tapa na cara da justica e povo.

        1. Se você for di menor, tipo 17 anos e com qualquer ficha criminal anterior, é possivel e provável que o gurizinho esteja na rua antes que você termine de registrar o BO, boletim de ocorrência!

    2. Esta mudança em NYC não se deu em razão dum prefeito que adotou tolerância zero aos bandidos e à violência?

      1. esse eh o mito mas nao foi apenas isso, porque se nao nao ia durar. Mas a teoria do prefeito era fazer com que pequenas coisas como vidros quebrados , paredes pixadas, ruas sujas acabassem, pois a teoria eh q se tu cuidas das coisas pequenas o resto acab encaixando. Entao primeira coisa que ele fez foi acabar com os caras que limpavam parabrisa de carro. Era um saco tu dirigia entrava em nyc e a primeira coisa na saida do tunel era esses caras enxendo o saco…ele acabou com aquilo e dali cada coisa foi melhorando.

        1. Existem pesquisa sobre teoria da janela quebrada, provando que lugares com depredração instaura-se um senso ruim nas pessoas e lugares com conservação a uma maior boa vontade (explicando de forma simplória a pesquisa).
          O Brasil de hoje encaixa-se demais na primeira opção, grandes centros depredados, bairros largados a sorte e isso reflete no comportamento de não pertencimento ao lugar nas pessoas.

    3. Schroder,no anos 70,80 no Brasil era mais seguro e tranquilo porque tínhamos a “terrível, opressora,” ditadura militar.

  4. Galera, alguém tem dicas de transporte de POA para Gramado e também de alguém bom lá em Gramado para percorrer a cidade/região? É para um amigo que está indo em breve.

    1. Vai um mini guia turístico:

      – sempre recomendo visitantes a alugarem um carro, pois tem bem mais coisa na região, não só no centro de Gramado.
      – lugares como Canela, São Francisco de Paula, Nova Petrópolis e o Vale dos Vinhedos em Bento Gonçalves são muito legais.

      Por isso, tendo um carro a disposição fica muito mais fácil e rápido de chegar nesses lugares.

  5. Rodrigo Oliveira
    ‏@roliveiraAOVIVO
    Argel agora orienta um rachão aqui no Beira-Rio @FuteboldaGaucha

    Argel é capaz de dar algum treino tático?

    Ou é rachão, ou é treino físico… Ou é folga.

    1. Sou ingênuo, acredito em papai noel, coelhinho da páscoa e que 2005 foi pura coincidência o Inter dormir líder e acordar em terceiro, anularem 11 jogos sem nenhuma prova concreta (imagens dos jogos comprovando que a arbitragem manipulou os resultados) e no jogo direto contra os gambás o pobre do árbitro se equivocou não deu um penalti que até um cego viu e ainda expulsou o Tinga. Agora falando sério, só os idiotas ainda acreditam que o futebol brasileiro é jogado dentro de campo, é uma máfia e nenhum, eu disse nenhum campeonato é ganho dentro de campo, todos são manipulados e ganha quem os caras que não entram em campo querem.

Comments are closed.