UM TIME NOVO EM 2025
O que se avizinha é um novo time para 2025. A questão financeira deve pesar bastante, e será difícil segurar jogadores com proposta que faça ingressar dinheiro no clube de imediato, de modo que algumas dívidas mais urgentes sejam sanadas.
Este é o quadro que vem se desenhando pelas notícias da imprensa.
Não tenho informações específicas sobre a situação financeira do clube, nem a extensão e prazos da dívida, nem vou analisar balanços do clube; fico com a informação da imprensa, por mais duvidosa que seja, já que as fontes não tem sido confiáveis e há muitos interesses diferentes do interesse do clube que são veiculados na imprensa.
Com este quadro, penso que o time deve ser reformulado, e que talvez percamos Wesley, Bruno Gomes, Rômulo, Vitão e Gabriel Carvalho. Pior ainda, talvez não consigamos ter as peças titulares que precisamos hoje, como zagueiros.
É claro que é possível montar um time com o que temos. Ninguém apostava em Bruno Gomes como lateral, Rômulo teve atuações muito boas no final, depois de tachado de “não serve”, e mesmo Vitão, talvez pela negociação em que esteve envolvido, conseguiu retomar as atuações do ano passado; Gabriel Carvalho tem 17 anos e Wesley fez uma temporada mágica depois de algumas temporadas em baixa e sem resultados.
É possível que a folha seja aliviada com a saída de Alário, e eventualmente podemos ter surpresas com alguns guris da base, como o Luis Otávio e Yago Noal, de quem falam muito bem e que já vi ter boas atuações, embora o funil do profissional seja bem cruel.
Novamente viramos o ano com treinador confirmado, o que permite um planejamento melhor e mais abrangente, mesmo que nos anos anteriores isso não tenha dado muito resultado, é inegável o ganho da manutenção.
Não é a primeira vez que passamos por dificuldades financeiras, e em outras ocasiões conseguimos montar bons times, competitivos, com boas doses de acerto nas contratações, poucas delas mirabolantes, mas a maioria eficientes.
A torcida menos acostumada aos títulos vai dizer que não podemos competir com Flamengo, Palmeiras, e outras SAFs, mas esquecem que todos os títulos do Inter foram conquistados com desvantagem em relação aos times principais da época.
Sim, não éramos melhores que Barcelona, e no início dos campeonatos, não éramos apontados como melhores que Cruzeiro, Corinthians, Fluminense, Vasco e outros, verdadeira máquinas de jogar futebol com craques de seleção brasileira na época em que éramos favoritos nas copas do mundo. Por esses times é que jogavam Nelinho, Raul, Rivelino, Dinamite, Jorge Mendonça, Jairzinho e outros que vestiam a amarelinha que os colorados só foram vestir depois do título.
Ninguém apostava no Guarani de Capitão, Careca e Bozó, ou mesmo no Bahia de Dodô e Charles.
Estes exemplos mostram que é possível montar times competitivos com chance de título mesmo sem estrelar um plantel, dependendo do encaixe do time e da vontade de se sacrificar, como bem apontou o Pacheco.
E bem recentemente, o Leicester mostrou isso no competitivo campeonato inglês.
Por certo que eu gostaria de repetir nosso esquadrão, com alguns acréscimos e outras dispensas, mas não vou me desesperar antes de ver o time jogar com nomes diferentes do final do ano passado.