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Gostaria que o título se referisse ao Inter em relação aos seus adversários, mas trata do Inter em relação aos seus jogadores, treinadores, ídolos e, agora, à própria torcida.

Erros acontecem, são frequentes; meus exemplos favoritos recaem em Phillip Coutinho, jóia  vascaína que amargou ostracismo até ser doado ao Liverpool. Lucas Silva, volante do Cruzeiro é outro exemplo, e o guri de ouro alemão, o Gotze, quando foi para o Bayern.

É possível passar o dia citando erros recentes e antigos, do Brasil e exterior, mas o que impressiona, no Inter, é a quantidade de erros em pouco tempo.

Em pouco tempo trituramos Clemer, Falcão e Fernandão. Não discuto os motivos, apenas apresento como fato. São e serão ídolos, mas foram moídos pelo clube. Dirigentes inábeis indispuseram treinadores com o clube, mas o forte do triturador é dizimar jogadores.

Juan e Réver sucumbiram. Campeos brasileiros, Airton e Williams  não deixaram saudades ou marcas no futebol, Lizandro Lopez só teve regularidade fora daqui, e mesmo Forlan, com esperadas limitações, rendeu menos que o prognóstico. Scocco é de história conhecida, e Jô, ainda no período festeiro, foi campeão no Galo ao sair daqui. Citei apenas alguns, que ninguém queria que ficassem.

Os exemplos recentes são contundentes, e assustam. Não faço defesa dos jogadores, mas Bob, melhor volante do paulistinha, acertava bons passes para os adversários. Carlinhos, de melhor lateral do brasileiro no Flu, quase dá saudades do Arthur. Seijas dispensa comentários. Klaus comete infantilidades que não fariam o Juventude subir, e Danilo Silva perde o tempo de bola atrasada.

Potker nunca tinha se lesionado e Carlos jamais usou tanto a canela. Roberson era um atacante medio e Brenner tinha regularidade na marcação dos gols.

Entre os nossos, Dourado virou um jogador bem comum, Junio e Ortiz eram incontestáveis na base, e Valdemir não errava passes, driblava e lançava.

O ápice foi, contra o Paraná, naquele soco do Danilo Fernandes pra cima. Até Danilo Fernandes.

O Inter montou um triturador, um destruidor de talentos, mesmo que pequenos, sem grande expressão. Qualquer coisa positiva que um jogador tenha, se desfaz ao pisar no Beira Rio, ou vai reduzindo, sumindo aos poucos.

Prova disso é o mapa de calor da última partida, onde se viu claramente os jogadores do Inter se escondendo pelos lados do campo.

Não escreverei sobre as causas ou sobre o que penso ser a causa ou causas, nem sobre o início da máquina, hoje apenas relatei um quadro realmente assustador.

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