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(11)

Mais uma vitória e com o time que todos pensam ser o titular.

Antes do jogo havia muitas dúvidas, mas acredito que na cabeça do torcedor ou de jornalistas e comentaristas. Coudet, até o momento, segue os desempenhos para montar o time titular, repetindo, quando todos disponíveis, o time que se apresentou melhor.

Até o momento, sempre, porque futebol é dinâmico, creio que Galhardo é titular, formando o meio com Edenilson, Marcos Guilherme e Boschilia, mais Musto na função de proteção da zaga.

Acredito que Fuchs seja titular sim, e sempre vou lembrar que os guris vão errar, e se tornarão grandes jogadores aqueles que souberem lidar com os erros. Repito sempre que colocar guris pra jogar é muito fácil, mas mantê-los no time após os erros é o que define um treinador saber trabalhar os que sobem. Lembramos que Nonato foi crucificado por uma expulsão e ficou fora do time para amadurecer.

Saravia, acho, foi expulso em um exagero do árbitro, mas é titular, marcando bem a se apresentando na frente.

Esse, aliás, é um ponto que ainda não retornou depois da parada. Antes, os laterais estavam avançando muito mais, e acredito que com a melhora da condição física, isso volte a ser uma tendência.

Moisés destoou um pouco do resto do time, parece travado e não tem se acertado com Boschilia ou Cuesta. Gostaria muito de ver Leo Borges por ali, e acho que em seguida poderemos observar, mesmo com um número grande de laterais esquerdos sem nenhuma comprovação de bom futebol.

O Inter foi dinâmico novamente, foi agressivo na marcação e bem decisivo quando chegou na frente. Erramos menos do que contra o Aymoré.

Defensivamente, não tivemos grandes sustos, uma falha da marcação do Boschilia, e outro lance errado do Zé Gabriel, que, também, se mostra um jogador bem interessante e tem sido aproveitado.

Embora a mecânica ainda precise de ajustes nos passes curtos e movimentação, é um time bem diferente do que jogou nos gramados ruins, com posse de bola e bastante movimentação, com trocas interessantes do posicionamento de Marcos Guilherme e Boschilia, dois jogadores que estão evoluindo.

Ainda acredito que Peglow tome a posição de Marcos Guilherme quando for aproveitado, mas nosso grande problema segue sendo a suplência do meio pra frente, principalmente no comando ofensivo.

Pottker, com absoluta certeza, jogando em qualquer posição do ataque, não é jogador para ser utilizado. Mesmo contra um time combalido, não consegue armar jogadas, finalizar, passar ou reter a bola; é um jogador que não serve para o esquema de jogo de times propositivos, e a insistência com ele é o novo grande mistério do Beira-Rio, que, até o momento, atribuo à incompetência de nossa direção na montagem do elenco, deixando Guerrero como a única opção de comando de ataque, além dos guris que não tiveram muito destaque.

É claro que gostaria de ver muitos mais guris no banco, mas entendo que o limite de cinco, mais o goleiro, impedem grandes arroubos, mas espero vê-los no Brasileirão ou Copa do Brasil. Ainda assim, não vi na nossa base alguém que pudesse jogar da forma como Guerrero joga. Acreditava em Pedro Lucas e não entendi sua dispensa sem contratação equivalente.

Com o desfecho negativo (ou positivo) de Yuri Alberto, creio que a direção deveria se movimentar, mesmo com poucos recursos, e, sem ver muitos jogos, não tenho ideias para a função.

D’Ale parece bem descontado e creio que pode ser utilizado, no banco, em determinados jogos e situações. Não tem a intensidade necessária exigida pelo treinador, e, embora tenha o passe qualificado, ficou mais na retenção e movimentação da bola do que na criação de jogadas. Assim como o individualista Patrick, devem perder espaço para jogadores mais versáteis, que consigam defender e atacar.

Enfim, temos 11, mas Coudet tem muito trabalho a fazer a partir desses 11, e não acredito que possa contar muito com a direção, tendo que se virar com o elenco apresentado.

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