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Foi uma excelente vitória, mas um jogo bem ruim do Inter, principalmente em função das últimas apresentações.

O time não acertou nada até os 25 do primeiro tempo, nem passes, nem marcação, nem aproximações, e a sorte é que o Vitória é um time bem ruim.

O cabeceio de Vitão (acho), foi a única jogada até os 30, 35 minutos; o time estava desconectado e sem aproximação.

Roger usou o 442 em vez de seu usual 4231, e aproximou AlanPa de Valência na frente. Com isso, o time ficou sem armação, e Gabriel e Wesley fechavam no meio para abrir espaços nas laterais; Valência jogou centralizado.

Isso favoreceu a marcação do Vitória, que anulou as saídas pelas laterais, e quando o Inter tentou sair pelo meio, havia pouca gente para o passe e armação. O erro só foi corrigido pelos 35 minutos, quando AlanPa desceu para armar o jogo, mas mesmo assim, sofreu marcação individual.

Roger deveria ter aproximado Gabriel do meio, colocado Wesley pela direita e deixar a esquerda para Valência e Bernabei, fazendo com que os meias chegassem na área quando as extremas fossem utilizadas.

Talvez o receio da zaga nova tenha bloqueado o time, e o receio tem justificativa. A bola aérea longa do Vitória não alcançava interceptação pela zaga, que perdia praticamente todas as bolas, e isso que o atacante do Vitória não é nenhum primor. Esse é o ponto preocupante do time, atualmente.

O gol veio em jogada bem despretensiosa, em boa virada de AlanPa e boa entrada de Bruno Gomes, que sofreu um pênalti infantil. Até achei que AlanPa bateu mal, mas pênalti convertido é difícil de criticar.

O segundo tempo veio com a mesma formação e formatação, e o gol sai quando Valência sai da área, deixando a zaga em linha, e Wesley aproveita a velocidade e faz um belo gol.

O jogo que seria tranquilo se complicou na bola aérea, com a falha de Clayton e Vitão, deixando o adversário romper a linha entre eles. Sempre acho que a bola cruzada da intermediária, entre a pequena área e pênalti, é bola do goleiro, mas Rochet não saiu e o Vitória fez seu gol.

Aí o Inter se assustou. A marcação não funcionava, Thiago Maia cansou e Fernando não conseguiu segurar o meio; o Vitória atacava pela direita, se aproveitando da pouca experiência de Bruno Gomes na lateral, e, como os extremas jogavam muito abertos, Gabriel se atrasava na marcação.

Mesmo assim, o Inter teve chances de ligar contra-ataques, mas não aproveitou a bola longa, mesmo havendo espaços. Wesley e Valência, e até Bernabei, tinham uma avenida pelo lado esquerdo, mas não houve atenção na distribuição da jogada.

O Vitória cresceu, mas assustou em um único cabeceio, creio que devido a um escorregão do zagueiro.

Uma lástima a bela jogada de Gabriel pela direita, fazendo um cruzamento perfeito para Valência no segundo pau, que finalizou com plasticidade, não ter sido gol.

Com as substituições, o Inter revigorou o meio, passou a jogar com um jogador de referência e reequilibrou o jogo, mesmo com Alario completamente fora de ritmo.

O gol veio de uma jogada muito boa e de uma pintura de AlanPa na pequena área, encerrando o confronto e garantido os três pontos. Pontos também para a torcida, que jogou junto o tempo todo.

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