4.7
(13)

Atingidos os 47 pontos, no cenário da imprensa local em que o Inter era o time que apresentava preocupações graves, o primeiro objetivo foi alcançado, com algumas rodadas ainda para atingir os próximos, e estes são tão importantes quanto o primeiro, a partir do momento em que foi alcançado.

A questão que se apresenta é qual ou quais objetivos o clube traçou.

Penso que a prioridade do ajuste financeiro apresenta novos horizonte, principalmente com as propostas que se avizinham por Yuri Alberto. Creio, também, que a limpa na folha de pagamentos e a redução do quadro funcional, bem como a reformulação da base (em andamento), contribuem para termos menos preocupações com as finanças do que tivemos em 2021. Sem falar na volta do público ao estádio.

Isso não permite loucuras porém, e a atenção nas contratações deve seguir alta, para que novos velhos erros não sejam cometidos, entre eles, o retorno de D’ale como jogador, e não como ídolo para despedida, e a contratação de Felipe Melo, ou mesmo, como sugeriu um cronista, ressaltando a necessidade de ser criativo, o retorno de Rodinei.

Parece claro que Saravia não fica, e temos a necessidade de reformular o grupo, com as saídas de Lomba e Lindoso, e, creio eu, Patrick, Dourado e Edenílson, este último lembrando que declarou ter seu ciclo no Inter encerrado.

Para 2022, teremos pré-temporada, e tempo para treinar o time, por isso as caras novas que podem vir, ocupariam o lugar dos pseudo-consagrados sem título, sem prejuízo do entrosamento e da forma reativa de jogar, a queridinha dos nossos jogadores.

O jogo de sábado tirou Moisés do pedestal, novamente, pois não é possível entregar uma bola naquelas condições, mesmo que se considere redenção o cruzamento para o primeiro gol.

Aliás, o jogo marcou o grande reforço que parece surgir, na segunda boa apresentação de Palacios, mostrando que joga mais quando tem companhia que infiltra e não precisa resolver sozinho pelas pontas. Palacios mostrou velocidade quando precisou, cadenciou e tomou conta das ligações ofensivas. Já tinha pifado Patrick. Palacios não se assusta com a bola.

E o jogo poderia ter sido mais fácil, não fossem os gols perdidos por Patrick e Lindoso, mas fazia tempo que não tínhamos uma virada, e até isso foi bom. Nossos defeitos seguem os mesmos, a falta de proteção na frente da área, a lentidão de nossos volantes, e o desperdício de contra-ataques. Maurício desperdiçou um em que eram 5 contra 2, e Patrick outro, por não dominar a bola. Esse é ponto quando falo que faltam recursos para Patrick e Edenílson, principalmente para jogarem como meia-atacantes, embora Patrick tenha ido bem na parte defensiva.

Sei que é difícil falar mal de quem faz dois gols e decide o jogo, mas tenho a mesma opinião sobre Edenílson, de que o ciclo acabou e é hora de procurar um substituto, antes que tenhamos outro dono do time.

Não posso deixar de comentar o que vi escrito aqui no blog, que Lomba exerce a função de falso 1, na melhor definição de nosso goleiro que faz tudo para renovar, o que seria a renovação do erro antes cometido.

Enfim, os objetivos para 2021, agora, são todos 2022, seja com Libertadores, seja com Sul Americana, e a afirmação de peças como Cardorini, Maurício, PV, Palacios, Johnny (belo passe para Mauricio no segundo gol), Gustavo Maia e Kaique Rocha deveria ser prioridade.

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