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Um jogo sólido do Inter, principalmente na imposição física, embora as variações táticas ainda sejam bem pequenas, foram suficientes.

O jogo se definiu em dois momentos. O Inter suportou uma pequena pressão do Juventude, com Rochet fazendo uma sequencia de boas defesas em um escanteio, e, o segundo momento, o gol de Borré, seguido do gol de Gabriel Carvalho.

O gol de Borré veio do posicionamento de um centroavante de área, entre os zagueiros, vindo de trás, aparando um cruzamento perfeito. Desta vez, desviou  pouco do goleiro, o suficiente para abrir o placar.

O Juventude ficou um pouco desnorteado, e, em boa jogada tramada, Gabriel marcou seu primeiro gol nos profissionais. Destaque para Thiago Maia, que infiltrou bem na área e recebeu um belo passe, fazendo uma assistência melhor ainda para a chegada de Gabriel.

Esse gol foi o diferencial do jogo e dos jogos anteriores, porque contou com a presença de quatro jogadores pela esquerda a partir do bico da área adversária, e, na conclusão de Gabriel, eram cinco jogadores do Inter dentro da área adversária, o que venho reclamando desde muito tempo.

Tabata jogou com mais liberdade, atuando pelos dois lados do campo, o que fortaleceu o lado esquerdo com a velocidade de Bernabei, que segue errando passes pelo meio, mas compensa muito com a velocidade e verticalidade, e foi premiado com o gol.

A defesa, sem Rogel e Mercado voltou a sofrer com a bola aérea. Vitão segue com deficiência nesse quesito, embora tenha feito uma boa partida, mas insiste em disputar a bola no alto, em vez de impedir que o adversário chegue na bola.

Bruno Gomes, na lateral, creio que fez sua melhor partida na posição, mas ainda o prefiro jogando pelo meio com a mesma dedicação que mostrou ontem; aliás, coisa que não faltou ao time em nenhum momento. Rômulo, mesmo com suas limitações de posicionamento, contagia com sua vitalidade, e merecia o gol no chutaço na trave.

A expulsão deixou o jogo no colo do Inter, que fez um segundo tempo suficiente, principalmente depois do terceiro gol, e com 3×0 a favor, não dá pra exigir muito do time, ainda mais nos minutos finais.

Além da evolução, o Inter mostrou muita vitalidade, talvez pelo adversário, talvez pelo significado do jogo para o treinador, e creio que a causa pouco interessa,  o  fato de o time ter brigado muito o tempo todo, até correndo risco com a arbitragem, merece destaque.

Ainda precisamos evoluir muito na saída de bola, para não ser tão necessária a briga pela segunda bola no meio campo, mas ontem não era o momento para tentar algo diferente. Com os desfalques dos cartões, Roger precisará fazer uma escalação diferente no próximo jogo e talvez tenhamos a chance de ver Ricardo Mathias no ataque.

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