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Mais um jogo padronizado do Inter, com domínio total da partida, mesmo sem marcar gols que ilustrassem o controle.

Roger foi burocrático na escolha, Wanderson no lugar de Wesley, reserva do lugar do titular, e o time repetiu as atuações, mesmo que Wanderson e Wesley tenham características diferentes.

Sabendo disso, Roger posicionou Wanderson mais dentro da área, deixando o corredor para Bernabei abusar da velocidade.

O resto do time não mudou e o Fluminense pouco viu a bola. Quando conseguiu alguma coisa, além da zaga, Rochet esteve bem presente.

O gol anulado mostra que o VAR precisa ser revisto. Certo que a banca paga e recebe, já tivemos gols contra nós anulados também por detalhe, mas as linhas no mínimo precisavam ser maiores.

Um gol naquele momento talvez desmontasse o Flu, ainda que Mano, mesmo perdendo, dificilmente mudaria o time e a postura. As outras chances no primeiro tempo pararam no quase e no se.

O segundo tempo começou intenso pelo Inter, e o gol veio com ajuda do acaso, mas para quem não deixou de procurar em nenhum momento, e mostra que nem sempre a jogada perfeita tem lugar, e sempre é bom tentar. Providencial o toque e movimentação de Borré.

Cabia mais e a insistência veio com o gol de Bruno Henrique, na sua característica de ingressar na área com espaços, após boa jogada novamente de Bernabei.

A vitória nos levou ao posto inédito de 14 jogos de invencibilidade, alternando jogos mais fáceis e verdadeiras pedreiras, o que mostra um time estável, que gosta do controle do jogo mas também não se acomoda com resultados, e o tempo dos gols mostra isso em vários jogos.

Claro, inédito na era dos pontos corridos, pois nunca é demais lembrar que ainda somos o único time a vencer um campeonato brasileiro sem nenhuma derrota, com 23 jogos sem perder.

Roger já variou o esquema, mas talvez a característica principal seja mudar o posicionamento de alguns jogadores em alguns jogos, dependendo da situação dentro do próprio jogo. Certo que Tabata, Wesley, Wanderson e Gabriel proporcionam isso, em menor escala, Bruno Henrique e Tiago Maia, e até Bruno Gomes, sendo que o posicionamento defensivo também tem alteração no posicionamento com Rômulo e com Fernando.

Além de proporcionar versatilidade ao time, a troca de posicionamento confunde a marcação adversária, mesmo que repetida em um ou mais jogos.

Agora a tarefa é seguir tentando aumentar esse número e deixar que os outros tropecem, focando sempre no nosso próximo adversário.

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