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Eu ainda curto minhas férias antes do retorno ao trabalho e só acompanho futebol por escassas notícias e redes sociais, longe da imprensa oficial. Exceto a Copinha.

Do que vi, chegou Medina, Wesley e Liziero, mais as festividades de D’Ale, como esperado. Negociamos com Marinho e Nikão, sem sucesso, mas nos livramos de Lomba e Patrick, apesar de renovar com Moisés e Lindoso.

No último ano de contratações, os melhores vieram no final de janeiro e fevereiro. Sul-americana é só por Abril, se não me engano, e Copa do Brasil também. Não há necessidade de trazer um time em 10 de janeiro.

Mas a ansiedade é grande. Como bem escreveu o Bruno, os pilas estão escassos, não dá pra encher balaio e esperar que algum dê certo. E nada pode ter certeza que os poucos que vierem serão aprovados.

E ainda teremos a novela Edenilson, que será ouvido depois das férias e pode selar sua saída depois de tantos ensaios.

O fato é que teremos uma etapa nova, com uma posição que tinha dono com pouco rendimento agora vaga, e várias outras ainda com severas pendências. Não temos um lateral direito pra chamar de nosso, nem volantes confiáveis, e apenas Taison como jogador diferente, além do Yuri.

Mas a escolha de Medina tem a ver exatamente com essa situação, a aposta tática no lugar de esperanças de qualidade acima da média. Como disse antes, ainda é incógnita, que não sei se Nikão ou Marinho resolveriam, e fazer previsões de erros e acertos é usar bola de cristal.

De qualquer forma, Moisés e Lindoso vejo como erros, já que tiveram oportunidades e não mostraram qualidades que possam ser potencializadas pelo novo treinador. E se a expectativa em D’Ale for qualquer coisa além de entretenimento e marketing, é outro erro.

Nossa realidade atual é a copinha, com três jogos e três vitórias, com três escalações bem diferentes. O Inter, atual campeão, levou um time com idade média menor, preparando-se para a Libertadores da categoria.

Aí é agradável ver que os precoces escolhidos tem coisas para apresentar. Lucca é um centroavante interessante,  Vitinho tem força e velocidade, e Alisson e Pedrinho são as referências técnicas.

Os jogadores que mais me chamaram atenção foram Estevão e Lukayan. Estevão é um motorzinho, elétrico,  aparece em todo o campo pelo lado direito, desarma e ataca, e chuta, é canhoto.

Lukayan joga como volante, não é alto, e passa muito bem, mesmo pressionado. Também se movimenta muito, desarma e comete poucas faltas. Tem 18 ainda, e se não cair no preconceito da altura, ou na mania de adiantar quem tem qualidade, é um guri a ser bem observado.

Hoje, jogou quase todo o time reserva, com guris ainda em formação e houve o mesmo padrão de jogo dos anteriores, mostrando que há trabalho técnico. Muito toque de bola rápido, e muita movimentação. É só a primeira fase, mas alguns destaques agradam.

Destaque também para a estreia de Enzo, filho de Fernandão, magro, alto, precisa de massa ainda, mas mostrou que conhece do ofício nos 20 minutos que jogou.

Enfim, depois de dois anos, uma temporada que começa normal, com copinha, time em formação, treinador novo e muita expectativa, por enquanto, só isso.

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