DERROTA NO PARANÁ
Não consegui ver o jogo, fiquei nos melhores momentos de 8 minutos e de 3 minutos, sendo que o de 3 foi mais completo. Confesso que bateu uma certa saudade dos compactos dos jogos.
Minhas impressões ficaram a partir desses momentos e de várias conversar com amigos que assistiram toda a partida, e a opinião deles foi que o Inter deixou escapar a vitória, e, talvez, o empate.
Ao que parece, mesmo no carpete, jogamos bem, com criação de jogadas, conclusões a gol e uma boa base defensiva, já que Rochet fez uma ou duas defesas, sendo uma delas muito boa, contra um time que vinha de goleadas em casa.
Perdemos Wanderson por lesão, mas Gustavo Prado, com mais minutos pode mostrar mais futebol e deixar claro que está pedindo passagem para jogar um pouco mais, embora siga achando que a estratégia de coloca-lo em campo tenha sido correta até agora, e talvez preencha um espaço deixado pelos ocupantes do departamento médico.
Como já tinha sido com o Bahia, o guri entrou com desenvoltura, não se assustando com a partida, estádio, público ou pressão.
Robert Renan voltou, segue bom zagueiro e espero que se recupere, pois vamos precisar. Não comprometeu, mesmo caçando borboleta depois que Cannobio chutou nele, e achei que Thiago Maia chegou um pouco atrasado no atacante no momento do gol, ainda que fosse uma jogada aleatória.
De resto, Borré poderia ter definido o jogo em dois momentos. Não me sinto à vontade para reclamar de um cabeceio forte que encontra o travessão, mas achei que no segundo chute, na primeira oportunidade perdida, depois da defesa do goleiro, a bola poderia ser chutada mais pra cima, e aí é sempre fácil falar depois, sem sentir o gramado sintético que levanta a bola, e sem lembrar o chute por cima no pênalti contra o Palmeiras.
Prefiro lembrar que a chance perdida veio de um deslocamento rápido atrás do zagueiro e um passe certeiro do nosso guri Gustavo, e o cabeceio veio contra uma zaga bem alta.
Claro que paciência acaba e vamos lamentar gols perdidos, e mesmo ponderando que foi contratado para isso, por uma boa quantia, ainda acho que Borré será muito útil e deslancha daqui a pouco.
Não posso falar da movimentação e ideia tática do jogo baseado em pouquíssimos minutos de melhores momentos, mas as opiniões convergem para a satisfação dentro do jogo, e grande insatisfação com o placar exatamente pelo que jogamos.
O que preocupa é o departamento médico lotado, com jogadores que podem fazer a diferença em qualquer partida, mas é um alento que os reservas tem conseguido manter um padrão de jogo e enfrentamento de adversários complicados, ainda em momento que nenhum time desponta.
E com as lesões surgem oportunidades que não apareceriam nessa escala com o time completo. Aí, talvez, com parcimônia, poderemos ver Mathias, Lucca e Gabriel jogando com os titulares, e talvez até um nome improvável da base, como apareceu o Gustavo Prado.
Claro que retira as opções do treinador que a diretoria buscou oferecer, mas, no momento, é o que a casa pode bancar.