Mauro Loch

Boulevard of broken dreams

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Eu estava procurando uma música para minha filha usar nas apresentações de patinação artística e me deparei com uma versão orquestrada da música do Green Day, título do post.

A versão é sensacional para o propósito, e lembrei de alguns vídeos da banda tocando ao vivo, essa e outras músicas. A particularidade é que, normalmente, o vocalista puxa alguém da plateia para tocar e cantar no lugar dele, com a banda. Em um desses vídeos, o fã vai muito bem, imita o ídolo em tudo, e até surpreende a banda.

Bem, Odair poderia fazer o mesmo no Inter, puxar um ou dois fãs dos jogadores e tentá-los no time,  por um jogo, uma música.

Na nossa base, quase todos os meias são fãs do Dalessandro, e recentemente contratamos um argentino para o sub-20 ou time B. Aliás, uma pequena digressão, não consigo entender contratar para o time B se há carência dessa posição no time A, mas já foi assunto de post e certamente será de outro.

Digo isso não para falar da base, mas para falar de Dalessandro, um jogador ultimamente muito polêmico, que conta com haters de maior intensidade que Paulão. Dale, mais propriamente a Daledependência, foi assunto de um dos meus primeiros posts.

Depois do fora Paulão do Boss, Dale tem que ser assunto, mas não ele, e sim o time sem ele. Até o momento, isso é inimaginável, tanto porque não temos outro jogador para a posição, e nos enchemos de volantes novamente, como porque os dois testados, Juan e Mossoró, acho que nunca completaram um jogo com o resto dos titulares.

Bem, Dale tem 37, não é um Zé Roberto, e não jogará todas as partidas do ano. Camilo? Sim, talvez, mas porque não testar um fã no gauchão, com os titulares todos, e não no meio de reservas ruins?

Se contrataram esse argentino do Huracan, porque não testá-lo, sem compromisso, em uma partida contra o Caxias, por exemplo?

Ainda que Camilo seja a solução pensada pela diretoria, o que não me surpreende, também não é um jovem promissor, e está mais para o fim da carreira do que para o futuro, e a temporada passada já mostrou que pode visitar o Carraveta com frequência. Então, porque não Mossoró, por exemplo, que numa partida encardida dos aspirantes fez uma bela jogada e assistência pro Joanderson?

Qual a dificuldade que o Inter tem em fazer a base jogar, pelo menos, 90 minutos entre os titulares? Aliás, lembram qual foi o último jogador da base de 2016 a jogar 90 minutos em 2017?

Ou isso ou seguiremos broken dreams, e Dale seguirá walk alone.

p.s.: Sasha parece que foi emprestado. Tomara que vá bem e consiga engrenar na carreira. No Inter foi a prova viva de que a esperança é a última que morre, mas morre. Acho que tem atributos que podem fazê-lo encaixar bem em um time, mas quem o tinha por solução precisa muito rever seus conceitos sobre futebol.

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