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Impressionante como o Sport Club Internacional tem a habilidade de vender ilusões ao seu torcedor. Vire e mexe consegue ludibriar nossas mentes e nossa razão, impondo uma realidade fantasiosa que, não raro, se desmonta na rodada seguinte. Foi o que aconteceu agora. Ilusão de que o treinador novo iria em busca de vitórias, sempre, ampliada com uma vitória quase que improvável na Bahia, mas que voltou à realidade, ontem, ao não vencer novamente a nova touca: que também é da Chapecoense, já foi do Paraná e mais para trás do Juventude. Incrível como falta amor próprio para os nossos dirigentes, o que é causa e efeito no grupo de jogadores. Sucumbimos às provocações de um clubeco e ficou por isso mesmo.

Não olhei o jogo. Sou daquela parcela dos certinhos, que pagam cara para uma tv a cabo ruim no Brasil, com programação de quinta, mas é o que temos e azar é o nosso de viver neste país, quiçá de ser brasileiro. Não acompanhei também, até os 20 minutos faltantes. Isso porque ao ler Patrick na escalação titular eu já havia entendido tudo, que quem manda e desmanda na escalação é a trupe da direção, como se entendessem alguma coisa de futebol. Patéticos! Logo, não farei uma resenha do que fora o jogo, pois todos nós já sabemos como será só pela escalação. Aliás, o amor do Inter por jogadores que mal sabem calçar uma chuteira e não servem para lustrar as demais é incompreensível. Os da moda, agora, são Patrick e Parede. Li em algum lugar que de todos os relacionados para a partida de ontem apenas dois jogadores eram oriundos da base.

E querem chegar algum lugar. Como?

Disse eu no grupo de Colorados da família que para mim o ano do Internacional acabou ontem, no último dia do mês de outubro, pasmem. Completou meu primo Maicon que ainda tem a tampa do caixão que virá no domingo. Digo eu que a pá de cal deve vir mesmo e essa direção patética até merece, embora nós torcedores não. Incrível como são incompetentes e insistem num modelo de futebol que até deu certo num determinado tempo, mas que tinha prazo de validade e esse já se foi; não irá voltar, poxa. Acordem!

Falando em acordar, diria que é hora deste que vos escreve acordar da letargia chamada Inter. Chega de tanto tempo perdido com algo que somente tem tomado meu tempo, dinheiro e minha paz. Nem as vitórias acalentam mais meu coração, pois, no fundo, eu sempre soube que elas são uma ilusão de dez segundos, tipo o balão para o bola bola Falcão. Difícil mesmo é acordar e se dar conta que a realidade, para nós Colorados, é tão mais dura e implacável: cobra as dívidas com juros e correção monetária. Sempre!

É certo, pois, que o Sport Club Internacional se tornou o melhor vendedor de ilusões do mercado. E eu muito as comprei, gize-se. Mas é chegada a hora de acordar e ir à luta. E na peleia que é ingrata quando a paixão tenta falar mais alto, vou deixar a razão tomar seu prumo e vou parar de comprar daquilo que não presta.

Para o bem da minha saúde física e mental, enfim. Como é triste viver na realidade. E libertador!

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